Dia da mentira: 5 carros lançados no Brasil que parecem 1º de abril


No dia 1º de abril, conhecido como “dia da mentira”, é preciso pisar em ovos ao ler notícias ou receber “informações” dos amigos. Uma pegadinha pode estar à espreita para te pegar. Só que algumas coisas são realmente verdade, mesmo que a gente não queira. Na indústria automotiva, muitos carros que chegaram às lojas poderiam não ter passado de um gracejo desta data.

Pensando nisso, Autoesporte lista modelos que não fariam falta no mercado. Entre eles, temos clones chineses, um carro que parece um urso panda, um esportivo sem potência e um hatch premium que tampou o buraco. Confira:

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A indústria automotiva chinesa não começou na década passada, mas foi nessa época que se tornou popular. As marcas do país asiático não eram conhecidas pela criatividade. Ao contrário, faziam “clones” de modelos conhecidos. E foi assim que surgiu o Lifan 320, uma espécie de Mini Cooper que poderia ser vendido na rua 25 de Março, em São Paulo (SP). Era pequeno e de qualidade duvidosa, tanto que poucos são vistos nas ruas atualmente.

Em 2009, a Chevrolet precisava de um hatch premium para encarar modelos como Volkswagen Polo e Ford Fiesta. O Corsa estava envelhecido e o Onix ainda estava em desenvolvimento. A solução? O Agile.

O carro com visual para lá de duvidoso era feito sobre a plataforma do Corsa antigo, da geração B lançada no Brasil em 1994 (o envelhecido era a C). O resultado disso era um carro apertado, fraco e ruim de guiar. Não fez sucesso, apesar de ter permanecido em linha até 2016, quando ainda conviveu com a primeira geração do Onix.

Outra cópia chinesa, mas agora mais perto da realidade. O Chery QQ era um clone do Chevrolet Matiz, que não tivemos no Brasil, mas com proporções e visual quase idênticos ao do carro original. Sofreu, no entanto, do mesmo problema do Lifan 320: falta de qualidade. O carro fraco demais para as nossas ruas até que vendeu bem por ter ocupado o posto de mais barato do mercado. Ainda assim, não é muito comum ver um exemplar em pleno funcionamento hoje em dia.

A tentativa da Geely de entrar no Brasil durou pouco. Uma das apostas foi com o pequeno EC3, um hatch compacto com cara de urso panda que era montado no Uruguai. Mas também não caiu no gosto do público brasileiro. Vendeu pouco. E a aventura da marca no país também foi breve. Portanto, pouquíssimos modelos são vistos nas ruas atualmente.

O cupê de três portas foi uma febre. O visual esportivo do Veloster chamou a atenção e vendeu muito, mas alguns consumidores caíram na pegadinha de 1º de abril da Hyundai. Na época, o anúncio dizia que o carro era equipado com motor 1.6 turbo de 140 cv de potência. Na verdade, o propulsor era aspirado com 128 cv. A lista de equipamentos também era diferente do que vinha no carro.

Em 2015, um cliente até venceu uma ação contra a Hyundai Caoa, que foi condenada a dar um modelo 0 km nas especificações divulgadas anteriormente. As partes acabaram fazendo um acordo, com indenização em dinheiro, afinal, a versão turbo nem chegou a ser importada de forma oficial.

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Fonte: direitonews

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