“Um conflito direto com os EUA e a OTAN obviamente não está no interesse da Rússia. Trata-se de um aviso e esperamos que em Washington e outras capitais ocidentais percebam o quão perigosa é uma escalada descontrolada“, disse Ryabkov em entrevista à Sputnik.
O vice-chanceler lamentou “o crescente envolvimento de países do Ocidente no conflito do lado do regime de Kiev“, tendência que se torna evidente com “a incessante ajuda em grande escala, treinamento de militares ucranianos no território de países-membros da Aliança [do Atlântico Norte], fornecimento de inteligência e imagens de satélite em tempo real, incluindo a identificação de alvos para que as Forças Armadas da Ucrânia possam planejar operações e conduzir ataques de artilharia”.
Ryabkov lembrou também que “líderes de diversos níveis nos EUA e na Europa apelam para infligir uma derrota à Rússia no campo de batalha”.
“Rússia será forçada a tomar contramedidas adequadas inclusive assimétricas“, concluiu o vice-chanceler.
Desde 24 de fevereiro, Rússia conduz uma operação militar especial na Ucrânia, assegurando que as repúblicas de Donbass necessitavam de assistência contra o genocídio, como denunciavam, por parte de Kiev.
