Para Grossi, que fez sua estreia no Congresso Nacional, o desenvolvimento da energia nuclear deve ser acelerado.
“É um consenso global: a nuclear tem que ser acelerada paralelamente às renováveis. A tendência é de alta diante de novas tecnologias, como a de pequenas usinas [SMR, na sigla em inglês] e de sinalizações positivas vindas dos Estados Unidos e da Europa.”
O diretor-geral da AIEA ainda destacou que o Brasil tem uma grande relevância no setor nuclear mundial e que deveria investir nesse setor energético para ter uma “fonte de energia confiável” no caso de situações climáticas imprevistas, como a seca de 2021.
“O Brasil é uma potência global e tem uma tradição nobilíssima, tecnológica e política na indústria nuclear”, afirmou. “O Brasil não tem que abandonar o nuclear.”
Nesse sentido, como foi destacado em entrevista por Raul Lycurgo, presidente da Eletronuclear, em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil, a construção da nova usina de Angra 3 é fundamental para o Brasil ter uma fonte de energia confiável, firme e segura.
A importância brasileira no setor nuclear mundial foi ressaltada ainda em outra mesa pelo diretor-geral de desenvolvimento nuclear e tecnológico da Marinha, almirante de esquadra Alexandre Rabello de Faria.
“O Brasil é um player importante porque, além de termos urânio, temos o conhecimento. Temos a tecnologia para processá-lo e transformá-lo em combustível. Só três países têm essas vantagens: a China, a Rússia e o Brasil.”
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Fonte: sputniknewsbrasil