Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,2% no trimestre encerrado em maio, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa uma queda de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de dezembro de 2024 a fevereiro de 2025 (6,8%) e de 1 ponto percentual em comparação com o mesmo período do ano passado (7,1%).
O levantamento, realizado por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), também aponta que o número de pessoas desocupadas no país recuou 8,6%, com menos 644 mil brasileiros em busca de trabalho. No total, a população desocupada somou 6,8 milhões no trimestre encerrado em maio. Em relação ao mesmo período de 2024, a queda foi ainda mais expressiva: 12,3%, o equivalente a 955 mil pessoas a menos.
Outro destaque do relatório é o número de empregados com carteira assinada no setor privado (excluídos os trabalhadores domésticos), que chegou ao recorde de 39,8 milhões de pessoas. O resultado representa uma estabilidade em relação ao trimestre anterior, com aumento de 202 mil postos formais, e crescimento de 3,7% no ano, com 1,4 milhão de novos empregos com carteira.
A população ocupada também cresceu, atingindo 103,9 milhões de pessoas no trimestre de março a maio — alta de 1,2% (mais 1,2 milhão de pessoas) no trimestre e de 2,5% (mais 2,5 milhões) em 2025. O nível de ocupação subiu para 58,5%, um aumento de 0,6 ponto percentual no trimestre e de 1 ponto percentual em relação ao ano passado.
Subutilização e desalento em queda
A taxa de subutilização da força de trabalho caiu para 14,9%, com queda de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 1,9 ponto percentual no ano. A população subutilizada chegou a 17,4 milhões de pessoas — 879 mil a menos no trimestre e 2 milhões a menos em 2025.
Já o número de desalentados — pessoas que desistiram de procurar trabalho — também apresentou queda. Ao todo, 2,5% da população estava nessa condição, uma redução de 0,4 ponto percentual no ano. Em números absolutos, houve diminuição de 344 mil desalentados no trimestre e de 434 mil no acumulado do ano.
Fonte: gazetabrasil