A pesquisa sublinha que as descobertas datam do período Uruk (cerca de 3300–3100 a.C.), época do desenvolvimento da civilização urbana inicial no sul da Mesopotâmia.
© Foto / Universidade de CoimbraVista dos níveis do período Neo-Assírio e pós-Assírio.

Vista dos níveis do período Neo-Assírio e pós-Assírio.
© Foto / Universidade de Coimbra
“Escavações revelaram um grande edifício, oficialmente construído no topo do monte, provavelmente um templo ou espaço cultual onde atividades rituais ou administrativas teriam sido realizadas“, ressalta a publicação.
Além destes materiais, arqueólogos identificaram cones de parede, elementos decorativos típicos de arquitetura monumental, amplamente documentados em Uruk, o que reforça a interpretação do edifício como uma estrutura pública ou cerimonial.
Ao mesmo tempo, foram encontrados um pingente de ouro e selos cilíndricos, evidenciando acesso a materiais de luxo e um papel administrativo do assentamento.
Localizado cerca de 480 km ao norte da primeira grande cidade, a descoberta indica que o assentamento parece ter sido parte de uma extensa rede cultural e política que se estendia pela antiga Mesopotâmia.
Cabe enfatizar que as escavações revelaram uma sequência histórica contínua desde o calcolítico até o período helenístico.
© Foto / Universidade de CoimbraTigela decorada, por volta de 3100 a. C., Iraque

Tigela decorada, por volta de 3100 a. C., Iraque
© Foto / Universidade de Coimbra
Dessa forma, tudo isso torna o local um dos principais para o estudo do desenvolvimento social e político precoce na região. Esses achados confirmam que as redes culturais nessa parte do mundo antigo eram mais extensas e dinâmicas do que antes pensado.
Fonte: sputniknewsbrasil








