Um pintor chamado Brian Burford descobriu uma garrafa de vidro lacrada escondida na parede do farol histórico de Cape Bruny, na Tasmânia. A garrafa continha uma carta manuscrita e estava oculta há mais de 120 anos. A descoberta ocorreu enquanto Burford realizava manutenção de rotina na sala das lanternas, espaço no topo do farol destinado às lentes e ao sistema de iluminação.
De acordo com o The Guardian, a gerente de patrimônio Annita Waghorn contou que Burford percebeu algo brilhando na cavidade da parede e, ao investigar, encontrou a garrafa com a mensagem. Empolgado com a descoberta, ele imediatamente ligou para ela, revelando o achado. A carta não era um simples bilhete, mas um envelope com duas páginas manuscritas.
© Foto / Conta oficial de mídia social do Museu e Galeria de Arte da TasmâniaO conservador responsável por recuperar a mensagem destacou que a garrafa estava selada com uma rolha revestida de betume, o que dificultou a remoção do manuscrito.
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O conservador responsável por recuperar a mensagem destacou que a garrafa estava selada com uma rolha revestida de betume, o que dificultou a remoção do manuscrito.
© Foto / Conta oficial de mídia social do Museu e Galeria de Arte da TasmâniaNo detalhe, a remoção do manuscrito, manipulado com extremo cuidado devido à idade do papel.
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No detalhe, a remoção do manuscrito, manipulado com extremo cuidado devido à idade do papel.
© Foto / Conta oficial de mídia social do Museu e Galeria de Arte da TasmâniaA nota foi assinada pelo inspetor de faróis do Conselho Marítimo de Hobart, JR Meech, que supervisionou a construção e manutenção de vários faróis conhecidos na Tasmânia.
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A nota foi assinada pelo inspetor de faróis do Conselho Marítimo de Hobart, JR Meech, que supervisionou a construção e manutenção de vários faróis conhecidos na Tasmânia.
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O conservador responsável por recuperar a mensagem destacou que a garrafa estava selada com uma rolha revestida de betume, o que dificultou a remoção do manuscrito.
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No detalhe, a remoção do manuscrito, manipulado com extremo cuidado devido à idade do papel.
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A nota foi assinada pelo inspetor de faróis do Conselho Marítimo de Hobart, JR Meech, que supervisionou a construção e manutenção de vários faróis conhecidos na Tasmânia.
O documento detalhava as melhorias realizadas no farol em 1903, incluindo a adição de uma escada, novo piso, sala de lanternas e uma lente. Essas modificações ocorreram quase sete décadas após a construção original do farol, em 1838. A carta foi assinada por JR Meech, então inspetor de faróis do Conselho Marítimo de Hobart, que esteve envolvido em diversas obras em outros faróis importantes da Tasmânia.
A mensagem estava escondida em um ponto praticamente inacessível da estrutura, o que aumentou a curiosidade sobre como ela foi colocada ali. Para garantir a preservação da carta, Annita Waghorn recorreu ao Museu e Galeria de Arte da Tasmânia. A equipe do museu enfrentou dificuldades para abrir a garrafa sem danificar o papel envelhecido.
O conservador sênior Cobus van Breda explicou que a garrafa estava selada com uma rolha coberta por betume, exigindo cuidado extremo para remoção. Após retirar o betume e a rolha, ainda restava o desafio de extrair a carta, que estava dobrada de maneira apertada e difícil de passar pelo gargalo estreito da garrafa.
O processo de leitura do conteúdo levou vários dias, devido ao estado frágil do papel e à escrita antiga. Ainda assim, a equipe conseguiu decifrar a mensagem deixada por Meech e, agora, o plano é exibir a carta ao público como uma peça de valor histórico e testemunho do passado marítimo da Tasmânia.
Fonte: sputniknewsbrasil