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A Justiça Federal manteve a prisão do deputado estadual Tiego Raimundo dos Santos Silva, conhecido como TH Joias. A decisão, tomada pela desembargadora federal Fernanda Resende Djahjah Dominice, reforça o entendimento da Justiça Estadual, que já havia determinado a prisão do parlamentar, suspeito de envolvimento com a facção criminosa Comando Vermelho.
TH Joias foi preso na quarta-feira (3), durante uma operação da Polícia Federal que desarticulou um esquema criminoso envolvendo políticos, agentes públicos e membros da facção. A ação resultou na prisão de outras 15 pessoas.
Segundo as investigações, o deputado é acusado de intermediar a compra e venda de drogas, armas de uso restrito e equipamentos antidrones. Ele também é suspeito de lavagem de dinheiro por meio de uma loja de produtos esportivos no Mato Grosso do Sul, que seria usada para ocultar capitais ilícitos.
Suspeitos são transferidos para presídio federal
Em uma decisão separada, o desembargador Macario Ramos Judice Neto, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, determinou que três suspeitos de envolvimento com TH Joias sejam transferidos para um presídio federal por tempo indeterminado.
Os três suspeitos são:
- Gabriel Dias de Oliveira, conhecido como “Índio do Lixão”;
- Luiz Eduardo Cunha Gonçalves, o “Dudu”, assessor de TH Joias;
- Luciano Martiniano da Silva, o “Pezão”, que é considerado foragido.
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal justificaram a transferência alegando que o trio possui “elevado grau de periculosidade, capacidade de articulação extramuros e, sobretudo, histórico de interferência direta e indireta na administração da Justiça”.
O outro lado
A defesa de Thiego Raimundo da Silva, o TH Joias divulgou uma nota:
“A defesa do deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva considera absurdas as acusações que vêm sendo reiteradas contra ele. Trata-se de uma repetição de fatos já explorados anteriormente, em claro movimento de perseguição política a um representante legítimo do povo do Rio de Janeiro.
Até o presente momento, a defesa não teve acesso integral aos autos, o que evidencia a violação do direito constitucional ao contraditório e à ampla defesa. Reafirmamos nosso compromisso em esclarecer todos os pontos e demonstrar a total inocência do deputado”.
Já os advogados de Gustavo Stteel enviaram uma nota sobre o caso:
A defesa do Delegado de Polícia Federal Gustavo Stteel vem a público esclarecer que seu constituinte é inocente das acusações que lhe foram atribuídas, o que será demonstrado no curso do processo que, confia a defesa, respeitará o devido processo legal, especialmente, as garantias constitucionais.
Destacamos que o decreto de prisão preventiva, no que se refere especificamente ao nosso constituinte, não se baseia em provas concretas, mas sim em meras suposições e conjecturas, cuja incorreção será devidamente esclarecida pela defesa nos autos.
Reafirmamos nossa confiança na Justiça e na plena elucidação dos fatos, certos de que a inocência de nosso constituinte será reconhecida”.
Fonte: gazetabrasil