Deputado isenta Fávaro e Geller, mas vê “interesses escusos” na impostação de arroz


Conteúdo/ODOC – O deputado estadual Júlio Campos (União), reforçou seu entendimento de que o ex-secretário de Política Agrícola, Neri Geller (PP) e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Carlos Fávaro (PSD), não estejam diretamente envolvidos no episódio do “leilão do arroz”.

A importação de arroz foi gerida no Governo Federal como forma de mitigar os impactos das enchentes do Rio Grande do Sul, que teriam impactado a produção da maior região produtora do grão no país.

O processo de licitação das empresas responsáveis pela importação foi recheado de inconsistências e suspeitas, principalmente pela falta de estrutura e da ligação de algumas com Geller – que acabou exonerado do cargo.

“Não acredito no envolvimento pessoal do ministro Carlos Fávaro como também do secretário Neri Geller, mas o Governo Federal agiu de pronto e investigará se houve falcatruas para fazer a correção e punição”, salientou Júlio Campos.

“É lamentável o ocorrido, não seria necessária a importação de milhões de toneladas de arroz para suprir o mercado interno brasileiro. Por uma jogada política, demagógica ou por interesses econômicos escusos, o governo Lula resolveu importar arroz de qualidade não palatável para o gosto brasileiro”, emendou o parlamentar mato-grossense.

O leilão de importação de 263 mil toneladas de arroz foi anulado pelo governo federal na terça-feira (11). O arroz seria vendido em pacotes de 5 quilos por um preço tabelado de R$ 20 e teria o rótulo do governo. Nos supermercados de MT, o pacote de 5 quilos tem sido vendido, em média, por R$ 30.

 

Fonte: odocumento

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