Deputado cobra “mão pesada” contra o crime organizado: “Não podemos admitir um poder paralelo”


Conteúdo/ODOC – Gilberto Cattani, deputado estadual do (PL), defendeu uma abordagem rigorosa por parte do Estado, através da Segurança Pública, para combater a atuação das facções criminosas em Mato Grosso.

“Falta uma mão pesada contra o crime. Uma vez que nós vamos encarar uma briga entre facção e polícia, isso não existe. O que existe é o poder público, que mantém a lei e a ordem, e precisa manter a ferro e fogo. Nós não podemos admitir que exista um poder paralelo que tenha qualquer tipo de influência na nossa sociedade”, afirmou o parlamentar, conhecido pela sua forte atuação em pautas ligadas a direita.

Ele destacou a necessidade de uma resposta contundente ao recente assassinato do sargento Odenil Alves, ocorrido na terça-feira (28), em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Morada do Ouro, em Cuiabá, onde Odenil foi morto com um tiro na cabeça.

Odenil pode ter sido alvo de retaliação pela morte de Micael Oliveira Medeiros, conhecido como Satã, um membro da facção Comando Vermelho, morto no domingo (24) no bairro Jardim Vitória, também em Cuiabá. Cattani argumentou que as facções não podem ter influência sobre os cidadãos, pois usurpam o papel do Estado em prover segurança e serviços sociais.

“Nós temos que eliminar essa ameaça que é o tal do crime organizado. Que organização é essa? Como que pode existir um crime organizado? Nós temos uma polícia organizada, que tem que pegar esses caras e botar na cadeia, é isso que temos que fazer. Chegamos ao cúmulo do absurdo um policial ser assassinado de uma maneira cruel e covarde, então, tem que ser reprimido isso ao máximo”, completou.

O possível autor do crime foi identificado como Raffael Amorim de Brito, 28 anos. Ele segue foragido. No dia seguinte a morte do sargento, três criminosos morreram em um confronto com policiais militares da Força Tática, na rodovia MT-423, entre Sinop e Santa Carmen. Os suspeitos foram identificados pelas iniciais R.P.S.M, de 31 anos, V.S.C.J, de 32, e D.S.B, de 36.

Segundo a Polícia Militar, o trio possuía diversas passagens criminais por roubo, sequestro, cárcere privado e estavam com mandados de prisões em aberto, além de um possível envolvimento na fuga do assassino do sargento Odenil.

Fonte: odocumento

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