Depois de ligeira queda, IPCA para 2023 volta a subir


Sinalização de que a ‘guerra’ contra a inflação tupiniquim está longe de ser vencida, o Boletim Focus – consulta semanal do Banco Central (BC) às 100 maiores instituições financeiras nacionais – desta segunda-feira (15) mostra que a ligeira queda inflacionária da semana passada já foi logo revertida em nova alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), de 6,02% para 6,3%. Há quatro semanas, o indicador apresentou variação de 6,01%.

Embora a previsão do IPCA para 2024 tenha caído pouco, de 4,16% para 4,15%, às de 2025 e de 2026 continuaram ‘estacionadas’ em 4%

Na contramão da projeção oficial, pelo critério de ‘preços administrados’, a previsão do Focus observou recuo de 10,70% para 10,53%, para 10,20%, um mês antes. Para o ano que vem, a estimativa se manteve em 4,5% e em 4%, para 2025 e 2026.

Como a inflação, a previsão do PIB subiu discretamente, de 1% para 1,02%, mas caiu de 1,4% para 1,38%, para 2024, o mesmo ocorrendo em relação a 2025, que despencou de 1,80% para 1,70%. Para 2026, esta continuou em 1,80%.

A previsão da taxa de juros básica da economia brasileira (Selic) continua em 12,50% há quatro semanas, enquanto à do ano que vem permaneceu em 10% ao ano (pela 13ª semana consecutiva) e à de 2025 foi mantida em 9% ao ano, patamar de 14 semanas. A única exceção coube a 2026, que baixou de 9,0% ao ano para 8,75% ao ano.

No plano cambial, também ‘imexível’ a cotação do dólar para o final deste ano, em R$ 5,20, ao passo que esta recuou para R$ 5,25 e R$ 5,20, em relação a 2024 e 2025, respectivamente. Para 2026, a aposta do mercado financeiro é de uma paridade de R$ 5,30.

Quanto às contas públicas, as projeções são de um déficit primário de 1% do PIB para 2023; -0,80% do PIB para 2024; -0,39% do PIB em 2025 e de -0,10% do PIB para 2026.

No que toca à dívida pública do setor público, o Focus manteve o indicador em 60,70% do PIB, mas a elevou, de 64,10% para 64,20% do PIB, para 2024. Mantidas ficaram as projeções para 2025 e 2026, em 67,0% do PIB e 67,20% do PIB, respectivamente.

Crédito: site Banco Central (BC)

Fonte: capitalist

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