Aguardada desde 2024, a chegada da marca luxo Denza ao Brasil acaba de ser finalmente oficializada pela BYD. Posicionada como divisão premium da gigante chinesa, a estreante promete brigar principalmente com fabricantes europeias tradicionais e, neste primeiro momento, venderá por aqui dois modelos. E Autoesporte já conhecer a Z9 GT, perua elétrica de 965 cv.
A perua apareceu pela primeira vez no Brasil durante a celebração dos 50 anos da revista Vogue, na Estação das Artes, em São Paulo (SP), na noite da última quarta-feira (17), e chegará às lojas partir de outubro em rede própria de concessionárias — ou seja, lojas separadas das atuais revendas da BYD.
Autoesporte apurou ainda que a Denza marcará presença no Salão do Automóvel, programado para acontecer entre os dias 22 e 30 de novembro.
Para ganhar espaço no Brasil, a marca apostará forte em dois pilares: luxo e design. Tanto o Z9GT quanto o B5 exploram fortemente esses aspectos e já são vendidos no mercado internacional.
Com linhas que misturam elementos de perua e cupê, o Z9 GT mede 5,23 metros de comprimento, 1,99 m de largura, 1,50 m de altura e surpreendentes 3,13 m de distância entre-eixos. Na dianteira, os faróis pontiagudos se alinham ao formato ‘bicudo’ da dianteira e conferem estilo aerodinâmico e esportivo ao modelo.
Já na traseira, as enormes lanternas horizontais que ocupam quase toda a largura da carroceria chama a atenção. Pessoalmente, o tamanho da peça parece um tanto quanto exagerado. Um detalhe que chama atenção é que o símbolo iluminado em vermelho não chegará ao Brasil.
No interior, o Denza Z9 surpreende com três telas integradas para painel de instrumentos (13,2’’), central multimídia (17,3’’) e display de passageiro frontal (13,2’’). A manopla de câmbio simula cristais e logo acima dela têm dois carregadores de celular por indução. Um recurso interessante é que abaixo do apoio de braço central há um pequeno compartimento que serve de freezer. As quatro maçanetas internas são por botões.
No banco traseiro, uma pessoa da minha altura, de 1,87 m, vai com muito conforto com espaço de sobra as pernas e para a cabeça. Além disso, o elétrico oferece ar-condicionado de quatro zonas, sendo duas para os passageiros do branco traseiro.
Na lista de equipamentos, a versão vendida no mercado internacional conta com câmeras 360° e até duas geladeiras, sendo uma de 10 litros, no banco traseiro, e outra de quatro no console central. No mais, são seis telas no total: três que reproduzem as imagens dos retrovisores, uma central multimídia de cerca de 18 polegadas, o painel de instrumentos e uma tela exclusiva para o passageiro.
Mecanicamente, destaque para a arquitetura e-Platform 3.0 Evo, que combina três motores elétricos e entrega potência total de 965 cv e 97 kgfm. Dados de fábrica indicam aceleração de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos e autonomia de 630 km no padrão CLTC, que é o padrão chinês. No Brasil, pelo Inmetro, esse número deve ser menor. A bateria de bateria LFP possui 100,1 kWh e suporta cargas com potência de até 150 kW (DC).
Os preços oficiais ainda não foram revelados, mas estima-se algo entre R$ 700 mil e R$ 800 mil. O valor fará do Z9 o veículo do grupo BYD mais caro do Brasil — ao menos por enquanto.
Com quase 5 metros de comprimento, 1,97 m de largura, 1,92 m de altura e entre-eixos de 2,80 m, o jipão B5 tem parentesco direto com a picape média BYD Shark. Usa a mesma plataforma de chassi com longarinas, bem como o conjunto híbrido plug-in DMO, composto por motor 1.5 turbo a gasolina associado a dois propulsores elétricos.
Na caminhonete, a potência combinada é de 437 cv. Já no SUV, os números são consideravelmente melhores: 686 cv de potência e entrega 77,5 kgfm de torque – contra os 65 kgfm da Shark. O utilitário esportivo ainda dispõe de tração 4×4 e vai de 0 a 100 km/h em pouco menos de 5 segundos.
A bateria de 20,4 kWh garante ao modelo uma autonomia de 125 km em modo puramente elétrico (no otimista ciclo chinês). O alcance pode ser recuperado em até 16 minutos. Já a autonomia total do jipão híbrido é de 1.200 km.
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Fonte: direitonews