“Não podemos continuar doando de nossos próprios estoques”, disse um funcionário europeu, que preferiu manter anonimato.
Assim, de acordo com ele, na Europa é mantido um alto nível de apoio político e popular à Ucrânia, mas a UE “já desistiu de tudo o que podia sem ameaçar sua própria segurança”.
Além disso, um representante da administração do presidente dos EUA disse ao jornal que os armamentos da Europa estão “secando em escala industrial após 18 meses de intensos combates”.
Autoridades americanas enfatizaram ao Politico que, embora o Pentágono ainda tenha como ajudar Kiev, “o dinheiro para reabastecer seus próprios estoques está se esgotando”.
Por sua vez, o Reino Unido informou nesta terça-feira (3) que já entregou a Kiev todas as armas que poderiam ser fornecidas, escreveu o jornal Telegraph, citando um militar de alto escalão em anonimato.
“Nós doamos o máximo que podíamos. Continuaremos fornecendo equipamentos para a Ucrânia, mas o que eles precisam agora é de coisas como ativos de defesa antiaérea e munição de artilharia e nós estamos sem nada.”
Segundo os oficiais militares de alto escalão, outros países devem intervir e assumir mais responsabilidades.
O Pentágono afirmou que um erro de contabilidade solucionado posteriormente mostrou uma quantia de aproximadamente US$ 5,5 bilhões (R$ 27,68 bilhões) em fundos para continuar transferindo armas para a Ucrânia após o final do ano fiscal.
Joe Biden assinou a lei de financiamento temporário do governo pouco antes da meia-noite de domingo (1º).
Fonte: sputniknewsbrasil