Democracia ou dinheiro no bolso? MRE russo sugere quais são as intenções dos EUA com Venezuela


Em 30 de dezembro, a oposição venezuelana em uma segunda audiência votou pela eliminação do “governo interino” de Juan Guaidó, que se autoproclamou chefe de Estado em 2019. Os líderes da oposição disseram que chegou a hora da destituição do governo interino, porque a estrutura tinha enfraquecido e não cumpria seus objetivos. Desta forma, Guaidó continua sendo um chefe de Estado ilegítimo sem um governo ou parlamento.
“O impostor, devido à sua corrupção e perda total de confiança, acabou por ser abandonado até pelos seus inspiradores ideológicos em Washington, onde foi tentado até a última [instância] manter à tona o ‘projeto Guaidó‘”, comunicou a chancelaria russa.
Segundo o ministério, o “circo de duplo poder” na Venezuela continua.

“Evidentemente, as tarefas dos curadores da ‘revolução colorida’ que falhou na Venezuela permanecem sendo as mesmas […]. Não se esconde o objetivo final desta farsa que é manter o controle sobre os fundos públicos venezuelanos em jurisdições estrangeiras. Pelo visto serão empregados quaisquer esquemas pseudolegais que permitam manter sob o controle do ‘governo democrático da Venezuela em exílio’ ‘bocados’ apetecidos como a filial americana Citgo da empresa estatal [venezuelana] de petróleo PDVSA e ouro no Banco da Inglaterra”, salientou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

Contraposição de Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino (à esquerda), 7 de dezembro de 2020, e Nicolás Maduro, presidente venezuelano (à direita), 22 de janeiro de 2021, respetivamente, em Caracas, Venezuela - Sputnik Brasil, 1920, 03.01.2023

Ao mesmo tempo, o ministério confirmou seu desejo de continuar fortalecendo as relações com a Venezuela, para desenvolver uma estreita cooperação mutuamente benéfica com este país, que continuará sendo um parceiro estratégico fundamental da Rússia.

Fonte: sputniknewsbrasil

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