A delegada Ester Coelho, da 6ª Dpcami (Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso), de Florianópolis, a convite do deputado Sergio Motta (Republicanos), apresentou nesta terça-feira (26), na Comissão de Defesa dos Direitos do Idoso, números e ações de combate à violência contra a pessoa idosa.
À frente do cargo há três meses, a policial informou que desde 2020 há um aumento, ano a ano, de denúncias de crimes contra as pessoas com mais de 60 anos. “O tipo de violência mais frequente contra os idosos é o estelionato, golpes pela internet e praticados pela família ou por cuidadores. Precisamos de uma rede de proteção, como ocorre com as crianças que contam com os conselhos tutelares, para verificar a vulnerabilidade do idoso, onde encaminhar a pessoa em situação de miséria ou abandono.”
Furto, ameaça de morte, injúria e lesão corporal são outros crimes que provocam medo e apreensão, sistematizados nas mais de 76 mil ocorrências registradas pela Secretaria de Estado da Segurança Pública em 2022. “O idoso não vai à delegacia fazer a denúncia, a maior parte dos atos violentos acontecem nos lares e as denúncias, em sua maioria, são anônimas”, frisou a delegada.
Ester Coelho disse ainda que o Conselho Estadual do Idoso possui recursos, que podem servir para programas em defesa desta faixa etária. Neste aspecto, os parlamentares se comprometeram em buscar alternativas para desburocratizar o processo, com o propósito de levar bem-estar a esta parcela da população catarinense.
Sergio Motta, presidente do colegiado, assim como seus pares, Mário Motta (PSD) e Nilso Berlanda (PL), enfatizaram que Santa Catarina precisa criar políticas públicas específicas para a terceira idade. “A longevidade é uma realidade hoje em dia e nosso estado se destaca neste aspecto. Necessitamos, com urgência, de políticas mais atuantes para a proteção da pessoa idosa”, declarou Sergio Motta.
Participaram, remotamente, da reunião os deputados Neodi Saretta (PT) e Oscar Gutz (PL).
Agência AL
Fonte: alesc.sc.gov
