Em documento divulgado no g1, a defesa de Bolsonaro alegou que “jamais cogitou” que o ex-presidente não poderia dar entrevistas. Ao menos em três oportunidades, o ex-militar conversou com a mídia desde sexta-feira (18), quando a Polícia Federal realizou a operação contra endereços ligados ao ex-mandatário.
Entre as medidas cautelares impostas a Bolsonaro está a proibição do uso de redes sociais. Os advogados do ex-presidente destacam na petição que o cliente cumpre a ordem, mas que não é possível ter controle sobre publicações de meios de comunicação com suas falas.
“O embargante não postou, não acessou suas redes sociais nem pediu para que terceiros o fizessem por si. […] Jamais cogitou que estava proibido conceder entrevistas, que podem ser replicadas em redes sociais”, afirmou a defesa.
Além da proibição das redes sociais, Bolsonaro foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica, está proibido de sair de casa à noite e aos fins de semana e não pode ter contato com autoridades estrangeiras e réus, incluindo o filho Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos.
O ex-presidente é alvo de medidas cautelares por conta da Ação Penal 2668, que apura tentativa de golpe de Estado. O ministro do STF Alexandre de Moraes adverte que o descumprimento das regras impostas poderão levar à prisão preventiva de Bolsonaro.
Fonte: sputniknewsbrasil