Declaração de Merkel sobre Ucrânia revelou verdadeira atitude do Ocidente com Rússia, diz mídia


Anteriormente, Merkel disse que os acordos com Moscou eram uma tentativa de “dar tempo à Ucrânia”. A ex-chanceler expressou dúvidas de que os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) poderiam fazer tanto quanto estão fazendo agora para ajudar a Ucrânia.
“O Ocidente realmente nunca considerou a Rússia uma parceira de diálogo. […] O reconhecimento de Merkel com relação aos Acordos de Minsk também mostrou que alguns países ocidentais, especialmente os Estados Unidos, não cumprem de forma alguma as obrigações pactuais. Eles podem muito facilmente desistir de suas palavras”, aponta o artigo.

O jornal chinês ressalta que os Acordos de Minsk pretendiam lidar com a crise na Ucrânia e evitar a escalada do conflito. Na verdade, Merkel confessou algo que os políticos ocidentais não querem admitir sobre os Acordos de Minsk: eles foram apenas um tapa-buraco para ganhar tempo para a Ucrânia e o Ocidente, e os países ocidentais nunca se esforçaram realmente para resolver as diferenças com a Rússia sobre a crise da Ucrânia.

A então chanceler alemã Angela Merkel recebe o presidente russo Vladimir Putin, o então presidente francês François Hollande (primeiro plano, C) e o então presidente ucraniano Pytor Poroshenko (R) durante negociações de paz no leste da Ucrânia (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 09.12.2022

Panorama internacional

Explicando os Acordos de Minsk: por que o não cumprimento dos pactos levou à operação na Ucrânia?

Acrescenta-se que, para muitos parceiros de Washington, a Rússia continuou sendo vista como uma ameaça potencial desde o colapso da União Soviética devido ao seu enorme poder militar e sistema político.
Assinados em 2014 e 2015 por representantes da Ucrânia, Rússia, França, Alemanha e das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, os Acordos de Minsk não conseguiram trazer uma solução pacífica para o conflito em Donbass.

Fonte: sputniknewsbrasil

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