Decisão de retirar Hungria do TPI demonstra que Orbán não se submete à UE e OTAN, diz analista


O interlocutor da Sputnik destacou que o primeiro-ministro húngaro não se submete à União Europeia (UE) e à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), ao contrário da oposição.

Essa decisão é direcionada principalmente para dentro da Hungria. É uma demonstração para seus próprios eleitores de que Orbán, ao contrário da oposição euro-atlântica que pode chegar ao poder no próximo ano […], não renuncia aos interesses de seu país, não se curva à UE e à OTAN em todas as ocasiões“, ressaltou o analista.

Segundo Trukhachev, o TPI é administrado por países europeus, enquanto os EUA, a China, a Rússia ou Israel não reconhecem sua jurisdição.
Bandeiras dos EUA, da Rússia e da Ucrânia (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 29.04.2025

Assim, lembrou o especialista, no início de abril, Orbán recebeu na Hungria o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, cujo mandado de prisão foi emitido anteriormente pelo TPI.

“Trata-se, acima de tudo, de uma demonstração de independência da burocracia europeia, tanto fora quanto, principalmente, dentro do país”, acrescentou.

Assim, finalizou o analista, a decisão de se retirar do TPI não terá consequências graves para a Hungria, mas a oposição interna tentará acusar Orbán de se alinhar com a Rússia e a China em vez de seguir o curso pan-europeu.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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