Adversário bastante conhecido do Internacional, o Juventude vive um momento delicado e precisa reagir para manter vivo o sonho de permanecer na elite nacional. Os quatro jogos seguidos sem vitória afundaram o time na lanterna, com apenas 17 pontos.
Esse será o terceiro jogo entre os dois times na temporada, mas o primeiro no Beira-Rio. No Campeonato Gaúcho, vitória colorada por 2 a 1. Pelo primeiro turno do Brasileirão, empate por 1 a 1.
O bom desempenho do Internacional nas últimas partidas deve fazer Mano Menezes apostar mais uma vez na manutenção da base, apesar do mistério feito pelo experiente treinador, que fechou as últimas atividades no CT do Parque do Gigante.
A única mudança no Internacional em relação a formação que iniciou contra o Avaí é no gol com o retorno de Daniel, que cumpriu suspensão automática. Keiller volta a ficar como opção no banco de reservas.
“Boas atuações sempre dão confiança a mais para fazer um bom papel. Espero continuar nessa mesma pegada. Viemos de duas grandes partidas e fazer a terceira seguida conquistando os três pontos e fazendo uma bela atuação coletivamente”, disse o meia Maurício, que ganhou a vaga de titular há duas rodadas.
Cada vez mais pressionado no cargo por causa do aproveitamento de 26% – uma vitória, cinco empates e quatro derrotas -, Umberto Louzer ficou satisfeito com o desempenho do Juventude no empate com o Botafogo, por 2 a 2, na última rodada. Até por isso, o treinador deve realizar apenas uma mudança entre os titulares.
Lateral-direito de origem, Paulo Henrique vai formar o trio ofensivo com Felipe Pires e Isidro Pitta, enquanto Chico vai para o banco de reservas. Para o jogo, Umberto Louzer ganhou mais duas opções: o zagueiro Vitor Mendes – a negociação para fora do país não foi concretizada – e o volante Jadson – retorna de suspensão.
“Sabemos da dificuldade que iremos enfrentar, o Inter é sempre forte dentro dos seus domínios, principalmente no momento que vive, que está focado nessa competição. Cabe a nós ter um jogo de muita entrega tática, nos comprometer com tudo aquilo que a gente precisa fazer para neutralizar os pontos fortes do adversário, mas também ter coragem com a posse da bola”, comentou Umberto Louzer.