A terceira semana de novembro trouxe mais um aumento no custo da cesta básica em Cuiabá, que alcançou o valor de R$ 819,88 e bateu outro recorde de preço pela segunda semana consecutiva. A variação observada foi de 0,42% sobre a semana anterior e está 9,9% mais cara no comparativo anual, conforme levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT).
“A cesta básica na capital mato-grossense acumula alta por oito semanas consecutivas, superando o valor mais alto já observado pelo nosso Instituto de Pesquisa. A carne bovina tem impactado fortemente para esta elevação, uma vez que também tem registrado seu maior preço na série histórica”, explicou o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior.
Quebrando o recorde de preço, o quilo da carne sofre outro aumento e atinge o valor médio de R$ 43,62. O item apresentou um aumento de 3,87% em relação à semana anterior e está 24,19% mais caro na variação anual do produto. O aumento observado nas últimas semanas pode estar relacionado à redução na oferta da carne e no aumento da demanda pelo produto.
Wenceslau Júnior concluiu que “o crescente aumento no preço da carne pode influenciar negativamente no consumo do produto neste período e, possivelmente, prejudicar as festas de fim de ano”.
Mesmo com as fortes variações para menos da batata e do tomate, que tiveram variações semanais de – 7,50% e de – 6,22%, respectivamente, o mantimento registrou uma variação nominal de R$ 3,43 em relação à semana anterior.
O tubérculo voltou a cair de preço após três semanas de alta, passando a custar R$ 8,52/kg. O recuo pode estar associado ao aumento da oferta do produto no mercado. Em relação ao mesmo período no ano passado, o preço atual da batata está aproximadamente 49% maior.
Apresentando sua segunda queda consecutiva, o quilo do tomate chega a R$ 5,35. Comparado à semana anterior, o valor atual do fruto é 6,22% menor, em razão da qualidade do fruto que caiu, recentemente, devido às chuvas nas regiões produtoras. Já no comparativo anual, o valor atual segue 36,1% menor.
Fonte: odocumento