Crítica: Histórias dos Jedi explora zonas cinzentas de Star Wars


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Se você não é fã de Star Wars, serei sincero, Histórias dos Jedi, nova animação do Disney+ não é para você. A produção é muito interessante (como, aliás, sempre são as incursões de Dave Filoni neste universo), porém funciona (melhor) para iniciados e amantes dessa mitologia.

Histórias dos Jedi conta, por meio de seis curtas, passagens da vida de Ashoka e Conde Dookan. A primeira, a padawan de Anakin Skywalker, e o segundo, o sith que mudou de lado na Força. Enfim, se nada disso fez sentido para você, é porque o meu ponto inicial foi provado.

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Mas, se você chegou até aqui, é sinal de que é um aficcionado por Star Wars. Portanto saiba, ao final dos episódios, suas ideias sobre o Conde Dookan ganharão novas camadas. As animações oferecem uma explicação do porquê ele trocou de lado e como Palpatine foi capaz de o fazer integrar as fileiras dos Sith.

Mesmo que justificadas, as atitudes de Dookan não deixam de ser absurdas. Mas o mérito de Filoni é mostrar que existem zonas cinzetas na dualidade bem vs. mal persistente em Star Wars. E assim também surge a história de Ashoka, a padawan que vê o auge e o declínio da ordem Jedi e, enfim, resolve seguir seu próprio caminho.

Ao revisitar a formação de Ashoka, no entanto, Histórias de Jedi não parece querer explorar tanto a personagem – ao menos não na medida que faz com Dookan. A intenção, após três episódios, parece ser criar um esquenta para a série em live-action sobre a personagem, que já foi confirmada pela Disney/LucasFilm.

Ao colocar esses dois personagens e explorá-los, longe da já citada dualidade, Histórias de Jedi é um capítulo interessante do renascimento da saga na TV, mas, é uma aventura focada em fã e não na expansão do público.

Avaliação: Bom
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