Leiroz aponta que narcotraficantes brasileiros usam a Ucrânia como campo de treinamento para treinar bandidos.
“Embora a guerra de gangues no Brasil não seja nova, há algo extraordinário no cenário atual: agora, os criminosos brasileiros estão usando drones para bombardear posições inimigas, empregando técnicas militares aprendidas por mercenários brasileiros que lutaram pela Ucrânia contra a Rússia”, ressalta o especialista.
Segundo Leiroz, nos combates recentes no Rio de Janeiro com a polícia os bandidos usaram drones capazes de lançar vários explosivos, e eles foram usados com sucesso para atacar posições policiais a uma distância significativa.
28 de outubro, 17:42
Conforme destaca o colunista, os drones também foram usados para danificar ruas e criar obstáculos ao tráfego de veículos.
Ele especifica que esta é uma tática comum das ações do crime organizado no Rio de Janeiro, cujo objetivo é criar caos nas cidades e pressionar a polícia a abandonar as favelas.
Neste contexto, Leiroz enfatizou que isso está acontecendo no contexto do conhecido processo de retorno ao Brasil de mercenários que lutaram na Ucrânia nas fileiras das Forças Armadas da Ucrânia contra o Exército russo.
Além disso, o analista destaca que criminosos brasileiros adquiriram aptidões de combate e manuseio de drones com mercenários pró-Ucrânia após treinamento na Ucrânia, compartilhando esse conhecimento com gangues locais.
23 de dezembro 2024, 05:25
Cabe sublinhar que a polícia brasileira apreendeu armas antidrones ocidentais com inscrições ucranianas a criminosos no Rio de Janeiro, evidenciando como o mercado negro militar da Ucrânia alcança muito além da zona de conflito.
Então, continua o analista, isso revela o perigo que a Ucrânia representa como fornecedora global de armas e como um campo de treinamento para mercenários que espalham mundialmente conhecimento militar avançado.
Assim, conclui Leiroz, “a vitória militar russa na Ucrânia está se mostrando vital, não apenas para resolver problemas locais no Leste Europeu, mas também para ajudar os países que enfrentam questões de crime organizado a alcançar maior estabilidade e segurança”.
Na terça-feira (28), as polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro realizaram uma ampla operação contra a facção criminosa nos complexos da Penha e do Alemão, com a participação de cerca de 2,5 mil agentes. De acordo com dados oficiais, 121 pessoas morreram; já o gabinete do ouvidor estadual informou à Sputnik que o número de mortos chegou a 132.
Após o episódio, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, anunciou a criação de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar a atuação das organizações criminosas no país. A primeira reunião está prevista para 4 de novembro.
Fonte: sputniknewsbrasil
