O mercado de trabalho dos EUA continuou a crescer em julho, mas o ritmo desacelerou em relação aos meses anteriores. O Departamento do Trabalho informou na sexta-feira que o país criou 187.000 empregos no mês, abaixo da estimativa do mercado de 200.000. A taxa de desemprego permaneceu em 3,5%, seu nível mais baixo em décadas.
Os ganhos médios por hora subiram 0,4% em julho, acima da previsão de 0,3%. Isso representa um ritmo anual de 4,4%, o maior em um ano.
O setor de saúde liderou a criação de empregos em julho, adicionando 63.000 vagas. Outros setores que contribuíram foram assistência social, atividades financeiras e comércio atacadista. O setor de lazer e hospitalidade, que foi um dos setores mais afetados pela pandemia, acrescentou apenas 17.000 vagas.
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Apesar da desaceleração no ritmo de criação de empregos, o mercado de trabalho dos EUA ainda é forte. A taxa de desemprego está em seu nível mais baixo em décadas e os ganhos médios por hora estão subindo. No entanto, os temores de recessão estão crescendo, pois o Federal Reserve aumenta as taxas de juros para combater a inflação.
O Fed está elevando as taxas de juros em um esforço para desacelerar a economia e reduzir a inflação. No entanto, há preocupações de que o Fed possa elevar as taxas de juros demais e levar a uma recessão. Os mercados estão se tornando cada vez mais confiantes de que o Fed evitará uma recessão, mas os riscos permanecem.
O mercado de trabalho dos EUA continuará a ser monitorado de perto nos próximos meses. Se o ritmo de criação de empregos continuar a desacelerar, aumentará as preocupações de recessão. No entanto, se o mercado de trabalho permanecer forte, ajudará a sustentar a economia e reduzirá os riscos de recessão.
Fonte: gazetabrasil