Em uma previsão publicada neste domingo (23), o FMI aponta para um “crescimento lento e uma inflação ainda muito elevada, com risco de escassez de energia que pode agravar a situação“.
O FMI apresentou suas previsões econômicas globais em 11 de outubro, durante suas reuniões anuais organizadas com o Banco Mundial em Washington, e depois publicou relatórios regionais, como este.
A publicação explica que o conflito na Ucrânia e “suas consequências”, como as sanções impostas à economia russa, mudaram completamente o cenário de recuperação pós pandemia.
O crescimento no continente europeu, excluindo a Turquia e os países em conflito, é agora esperado em 3,2% em 2022, e 0,6% em 2023.
Respetivamente, 0,7 e 1,1 pontos a menos do que o previsto nas previsões anteriores, publicadas em julho.
Quanto à inflação, deve desacelerar em 2023, mas permanecer muito alta: o FMI espera 6,2% nas economias europeias avançadas, e 11,8% nas economias europeias emergentes.
O quadro é sombrio e “um dos principais riscos de curto prazo é a interrupção do fornecimento de energia que, combinada com um inverno frio, pode levar à escassez de gás, racionamento e maiores dificuldades econômicas“, alertou o FMI.
“Diante de uma combinação de baixo crescimento e alta inflação que pode piorar, os formuladores de políticas europeus enfrentam duras compensações e difíceis escolhas políticas”, conclui a publicação.