Da Redação
A Bronca Popular
A saúde pública de Diamantino vive um colapso silencioso que já dura anos, e a recente instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal escancara a urgência de se passar a limpo a atuação da empresa AME FAMÍLIA LTDA. no município.
Com um volumoso dossiê de denúncias, a CPI mira a prestação de serviços da AME, que, há cinco anos, coleciona episódios de ineficiência, superfaturamento, estrutura precária, contratos mal fiscalizados e suspeitas de enriquecimento ilícito.
O prefeito Manoel Loureiro (MDB), que manteve e atestou os contratos da empresa, também está no centro da crise — a primeira de sua gestão.
A população, por sua vez, segue pagando a conta: postos de saúde sucateados, médicos ausentes, exames atrasados e um sistema de atendimento que só funciona no papel. Enquanto isso, a empresa recebe pagamentos robustos, alguns sob suspeita, e se mantém blindada por acordos que agora começam a ruir sob o peso das investigações.
A CPI, assinada pelos vereadores Augusto Casseta (MDB), Dra. Monnize Costa (UB), Wilson Pentecostes (PL) e Edinho Béia (Podemos), promete ir fundo nas responsabilidades e convocar todos os envolvidos. A cidade exige respostas — e justiça.
Este veículo seguirá acompanhando, passo a passo, os desdobramentos dessa operação que pode marcar um ponto de virada na política e na saúde de Diamantino.
Fonte: abroncapopular
