CPA divulga relatório de Autoavaliação da UFMT


A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) publicou o Relatório de Autoavaliação Institucional referente ao ano de 2022. O documento traz resultados e análises da pesquisa realizada com docentes, técnicos-administrativos,  discentes da Instituição e comunidade externa dos Câmpus do Araguaia, Cuiabá, Sinop e Várzea Grande. Entre os levantamentos estão a  infraestrutura, políticas acadêmicas e de  gestão.

Os formulários eletrônicos estiveram disponíveis entre os meses de outubro a novembro do ano passado, e foram organizados em: discentes de graduação presencial, com 841 respondentes, de pós-graduação com 469, discentes de graduação EaD com 104, docentes com 470, técnicos administrativos com 307 e comunidade externa com 40 respondentes.

Com relação à missão da UFMT, que visa formar e qualificar profissionais nas diferentes áreas, produzir conhecimentos e inovações tecnológicas e científicas que contribuem significativamente para o desenvolvimento regional e nacional, 47,80% dos discentes responderam que a Universidade cumpre em parte. Por outro lado, 42,69% dos discentes dizem que a UFMT vem cumprindo com esse papel, e apenas 6,90% desses alunos acreditam que a UFMT não tem cumprido com o seu papel com relação a estes quesitos. 

Sobre a disponibilidade de computadores e a qualidade de acesso à internet, a maioria dos respondentes avaliou de forma positiva. Dentre eles, 14,42% consideraram-nas suficientes, 35,58%, boas e 23,08%, excelentes. Todavia, 5,77% consideraram insuficiente a disponibilidade de computadores e a qualidade de acesso à internet e 19,23% não souberam responder.

Dados refletem expectativas e demandas

Como um aspecto observado na pesquisa, o relatório traz que o quadro docente da UFMT é jovem, onde cerca de 50% atuam a menos de 10 anos; 36,60% dos docentes atuam entre 11 e 20 anos e apenas 14,25% atuam a mais de 20 anos na UFMT.

Sobre a integração  UFMT e a sociedade, grande parte dos docentes, 66.17%, responderam positivamente. Um outro grupo, com 36,75%, indica a necessidade de aprimorar esse processo. A maioria dos docentes, 72,92%, também  avaliam positivamente o apoio recebido ao retorno às atividades presenciais mediante a flexibilização das medidas sanitárias de isolamento social, na Pandemia Covid-19.

Quanto às condições de segurança e iluminação dos espaços físicos dos Câmpus, 61,7% responderam que são “insuficientes” e “inexistentes”. Já ao opinarem sobre os espaços de trabalho para professores 51,28% consideram que são “insuficientes” e “inexistentes”.

Sobre o quadro de técnicos da UFMT, o relatório aponta que a maioria deles, 37,13%, têm entre cinco e dez anos de vínculo com a instituição e outros 22,80% têm entre 11 e 20 anos de vínculo. Quanto às licenças oferecidas para capacitação, 30,29% dos respondentes relataram que o incentivo à participação dos técnicos em eventos científicos e culturais de âmbito local, nacional e internacional é “insuficiente”. Por outro lado, um percentual significativo de 41% acredita que o incentivo é “suficiente” ou “bom”. 

Outras contribuições para a UFMT

Com a comunidade externa foram abordadas seis questões, como o  vínculo acadêmico ou profissional com a instituição, se o respondente  frequenta a UFMT e com que frequência e para qual finalidade. Também foi questionado sobre o conhecimento quanto aos cursos de graduação, pós-graduação e extensão ofertados pela Universidade.

A questão da  percepção do usuário em relação ao atendimento via telefone, o tempo de retorno no atendimento online e a facilidade de obter informações via site também foram questionados.

Dentre os dados, 82,50% responderam que  tiveram algum vínculo acadêmico ou profissional com a UFMT. Atualmente, 90,00% frequentam a universidade, sendo que a maioria raramente (55,0%). Dentre os que responderam frequentar a instituição, a maior participação acontece nos eventos (54,05%) e nas atividades de extensão (48,65%).

Acesse íntegra do relatório

Fonte: ufmt

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