Coreia do Sul anuncia análise sobre envio de armas à Ucrânia em resposta ao acordo entre Kim e Putin


A presidência da Coreia do Sul disse que analisará a possibilidade de fornecer armas à Ucrânia, informou a agência Yonhap, citando o diretor de Segurança Nacional sul-coreano Chang Ho-jin depois que Coreia do Norte e Rússia assinaram um pacto prometendo defesa mútua em caso de guerra.

“O governo expressa grave preocupação e condena a assinatura do Tratado de Parceria Estratégica Abrangente entre a Coreia do Norte e a Rússia, que visa fortalecer a cooperação militar e econômica mútua […]. Planejamos reconsiderar a questão do apoio armamentista à Ucrânia“, disse Chang em uma conferência de imprensa no gabinete presidencial hoje (20).

O diretor acrescentou que seu país manterá ambiguidade estratégica em relação aos tipos de armas.

“As medidas específicas serão reveladas mais tarde e será interessante ver como a Rússia responde, em vez de revelar os nossos planos antecipadamente”, afirmou.

Seul também condenou o abrangente acordo de parceria estratégica dizendo que o mesmo viola as sanções das Organizações das Nações Unidas (ONU), segundo a mídia.
“O governo enfatiza claramente que qualquer cooperação que, direta ou indiretamente, ajude a Coreia do Norte a aumentar o seu poder militar é uma violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU […]”, afirmou o gabinete presidencial em um comunicado, acrescentando que tal violação pioraria as relações de Seul com Moscou.
O presidente russo, Vladimir Putin, cumprimenta o líder norte-coreano, Kim Jong-un, durante visita ao cosmódromo de Vostochny, na região de Amur, na Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 20.06.2024

Por fim, Chang informou que Seul vai aumentar as sanções contra Moscou. Atualmente, existem 1.159 artigos sujeitos a controles de exportação para a Rússia após o início da operação na Ucrânia, e Seul adicionará 243 novos artigos, elevando o total para 1.402 artigos sob sanções, escreve a mídia.
A Rússia já advertiu vários países de que qualquer carregamento incluindo armas destinadas a Kiev se tornará alvo legítimo para Forças Armadas russas.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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