O vice-ministro da Defesa japonês, Toshiro Ino, disse que os militares do Japão detectaram os lançamentos e que os mísseis voaram em uma trajetória irregular. Ino disse que os repetidos disparos da Coreia do Norte em meio à invasão da Ucrânia “são inadmissíveis”.
O Estado-Maior Conjunto sul-coreano disse que as provocações de Pyongyang apenas aprofundariam o isolamento internacional do país, ao mesmo tempo em que pressionam a Coreia do Sul e os Estados Unidos a fortalecer sua aliança e poder de dissuasão.
O disparo norte-coreano é o mais recente de um número recorde de testes armamentistas neste ano. O último ocorreu no domingo, 25, quando um míssil de curto alcance foi disparado de Taechon, no noroeste da Coreia do Norte, e voou 600 quilômetros antes de cair nas águas do Mar do Japão (chamado também de Mar do Leste nas coreias).
Kamala Harris deve desembarcar na Coreia do Sul na quinta-feira, 29, para conversar com o presidente Yoon Suk-yeol e outras autoridades. Ela também deve visitar a tensa fronteira com a Coreia do Norte, no que as autoridades norte-americanas chamam de uma tentativa de enfatizar a força da aliança com Seul e o compromisso dos EUA de “ficar ao lado” da Coreia do Sul diante de qualquer ameaça norte-coreana.