Construção civil: atividade e emprego recuam em janeiro, mas confiança continua


Apesar do recuo de 2,9 pontos do nível de atividade e de emprego da indústria da construção civil, em janeiro último, ante dezembro de 2022, o empresário do setor mantém uma expectativa positiva em relação aos próximos seis meses.

De acordo com dados da Sondagem Indústria da Construção, divulgados, nessa quarta-feira (22) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) – após consulta a 343 empresas entre 1º e 9 de fevereiro – o Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção (ICEI) cresceu 2,1 pontos este mês, ante janeiro, para 51,7 pontos, o que interrompe uma série de quatro quedas seguidas, além de superar a linha de 50 pontos, reforçando o viés positivo. Ainda assim, o indicador se situa 4,9 pontos abaixo do patamar exibido em fevereiro de 2022, indicando uma confiança menor do que há um ano.

No que se refere à expectativa do empresário em relação ao nível de atividade, houve alta de 5,2 pontos este mês, no comparativo mensal, com o indicador passando a 54,8 pontos, aqui também, acima da margem de 50 pontos. Já o índice de expectativa de novos empreendimentos cresceu 5,5 pontos, indo a 53,4 pontos.

Por seu turno, o índice de expectativa de compra de insumos e matérias primas teve elevação de 4,9 pontos no comparativo mensal, ao passo que o índice de expectativa do número de empregados subiu 5,2 pontos, na passagem de janeiro para fevereiro, indo a 54,2 pontos. Embora ainda estejam abaixo do nível de fevereiro de 2022, importa destacar que a alta rompe com o ciclo de quedas apresentado nos últimos meses do ano passado.

Outro indicador relevante, o índice de intenção de investimento da indústria da construção subiu 6,2 pontos, igualmente no comparativo mensal, passando a 44,7 pontos, após quatro recuos consecutivos, o que o aproxima do patamar exibido em novembro de 2022.

Para a economista da CNI, Larissa Nocko, os indicadores positivos de expectativa, de investimento e de confiança revelam um empresário mais otimista no curto prazo do que este se encontrava, no final do ano passado. “Os últimos meses de 2022 mostraram uma perda de ritmo da atividade e, em janeiro, os índices de expectativas apresentaram perspectiva de queda. A intenção de investimento e a confiança também acumulavam sucessivas retrações em janeiro. Em fevereiro houve recuperação de parte desse comportamento de queda”, conclui.

Fonte: capitalist

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