Conselho de Segurança da ONU pede ao Talibã que assegure igualdade de participação às mulheres


No comunicado divulgado, o órgão da ONU declarou que está alarmado com a proibição imposta pelo Talibã de que todas as organizações não governamentais locais e internacionais suspendam o trabalho de suas funcionárias até segunda ordem.
Na segunda-feira (26), o chefe interino da missão de assistência da ONU no Afeganistão, Ramiz Alakbarov, instou o Talibã a reverter a decisão.
“O Conselho de Segurança está profundamente alarmado com relatos de que o Talibã suspendeu o acesso a universidades para mulheres e meninas e reiterou sua profunda preocupação com a suspensão nas escolas além da sexta série e seu apelo à participação plena, igualitária e significativa de mulheres e meninas no Afeganistão”, disse o comunicado do órgão da ONU.
Segundo o documento, o Conselho de Segurança da ONU exortou o atual governo afegão a reabrir as escolas e reverter as recentes políticas aplicadas as mulheres, classificadas de “uma erosão crescente do respeito aos direitos humanos e das liberdades fundamentais”.
© AP Photo / Ebrahim NorooziTalibã está de guarda enquanto mulher entra no escritório de passaportes do governo em Cabul, Afeganistão, 27 de abril de 2022

Talibã está de guarda enquanto mulher entra no escritório de passaportes do governo em Cabul, Afeganistão, 27 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 27.12.2022

Talibã está de guarda enquanto mulher entra no escritório de passaportes do governo em Cabul, Afeganistão, 27 de abril de 2022
Mais cedo nesta terça-feira (27), o Ministério da Educação afegão declarou que o Talibã também ordenou a suspensão da educação de meninas nas instituições de ensino superior privadas e públicas do país.
O Talibã voltou ao poder no Afeganistão em 2021, após duas décadas de ocupação dos Estados Unidos no país. Com a ordem de retirada das tropas norte-americanas do país asiático, por decisão do presidente dos EUA, Joe Biden, o grupo retomou o poder gradualmente e voltou a controlar todo o território afegão.

Fonte: sputniknewsbrasil

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