O processo sustenta que Glauber teria violado o decoro parlamentar ao expulsar, com chutes, o militante do Movimento Brasil Livre (MBL) Gabriel Costenaro das dependências da Câmara dos Deputados em abril de 2024.
A sessão que deliberou sobre a cassação foi marcada por discussões acaloradas e acusações de condução irregular. Parlamentares do PSOL protestaram, alegando que há um acordo informal visando a cassação de Glauber.
Eles criticaram o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), por não ter convocado a ordem do dia no Plenário às 16h00, como determina o regimento. Caso isso tivesse ocorrido, todas as comissões, incluindo o Conselho de Ética, teriam sido automaticamente encerradas.
Em resposta ao processo, Glauber anunciou que fará uma “greve de fome” e que permanecerá na Câmara dos Deputados até a conclusão do caso.
Com a decisão do Conselho de Ética, o próximo passo será o julgamento pelo Plenário da Casa. A defesa do deputado ainda pode recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que terá cinco dias úteis para analisar e confirmar a decisão do Conselho de Ética.
Acusação
Glauber Braga foi acusado pelo Partido Novo de ter expulsado da Câmara, em abril do ano passado, Gabriel Costenaro, com empurrões e chutes. A cena foi filmada. Costenaro participava de uma manifestação de apoio a motoristas de aplicativo durante o debate de proposta que regulamenta a profissão (PLP 12/2024).
Fonte: sputniknewsbrasil