Quando se fala de futuro da indústria automotiva, opiniões se dividem sobre elétricos e carros a combustão. No meio disso tudo estão os híbridos, considerados por muita gente a união do melhor dos dois mundos.
Então se você pretende eletrificar sua garagem, mas ainda tem medo de abrir mão de um motor a combustão, aqui está a solução. Esses 13 carros híbridos serão lançados no Brasil em 2024. Conheça:
O Song Pro é uma segunda versão com o mesmo conjunto híbrido plug-in do Song Plus. A diferença é que, além do visual atualizado, a bateria é maior, mas o conjunto é menos potente com 197 cv de potência total. O Plus tem 235 cv, mas pode rodar apenas 51 km no modo elétrico. No Pro o alcance sobe para 110 km.
A BYD não confirmou mas o Song Pro pode ser o primeiro SUV nacional da marca. A fábrica em Camaçari deve começar a produzir no último trimestre de 2024. Além do Song Pro, outro cotado para ser feito na Bahia é o elétrico Dolphin.
No ano em que a GMW também inaugura uma fábrica no Brasil, em Iracemápolis (SP), a marca planeja uma série de lançamentos. Uma mudança no cronograma fez com que os Haval H6 e o inédito H4 virassem prioridades. Mas ainda é possível que outros modelos apareçam ainda em 2024.
Um deles é o SUV Tank 500, que brigaria no segmento de Toyota SW4 e Chevrolet Trailblazer. Outro é a picape Poer.
Os dois usam a mesma base mecânica que une um motor 2.0 turbo a gasolina de 252 cv e 38,7 kgfm a outro elétrico, de 163 cv. A combinação resulta em 408 cv e 76,5 kgfm de torque. O câmbio é automático de nove marchas e a transmissão é nas quatro rodas com reduzida.
Para brigar no segmento dos SUVs médios, o H4 pode chegar com o mesmo motor 1.5 turbo do H6, mas com um propulsor elétrico menor. O esperado é uma entrega em torno de 243 cv e 54 kgfm. Conforme apurado por Autoesporte, o Haval H4 só deve ser lançado no Brasil se for produzido em Iracemápolis. No momento, a importação da China está descartada.
O SUV é cotado para inaugurar a fábrica de Iracemápolis (SP), que a GWM vai abrir ainda neste ano. O H4 seria montado inicialmente, em formato CKD, ou seja, com componentes vindos prontos da China apenas para solda, montagem e pintura no Brasil, pelo menos nesta primeira fase de operação da fábrica.
Assim como Civic e Accord, o SUV CR-V, da Honda, será híbrido. A expectativa é que o lançamento aconteça ao longo de 2024.
Será equipado com o sistema e:HEV, que combina um motor a combustão 2.0 16V aspirado, que trabalha em ciclo Atkinson, de 145 cavalos de potência e 17,8 kgfm de torque, com outros dois elétricos ligados a uma “caixa de câmbio” chamada e-CVT, que é o que transmite movimento para as rodas —embora não tenha funcionamento parecido com o de um câmbio convencional automático ou CVT. Veja o teste.
A Jaecoo é mais uma estreante do mercado brasileiro em 2024. Parte do grupo Chery, mas com operação independente da Caoa, a marca dividirá a rede de concessionárias com a Omoda. Nesse
Serão dois lançamentos em 2024. O Jaecoo 7 é mais um SUV a entrar no segmento de Jeep Compass e Toyota Corolla Cross, e aposta no design inspirado nos Land Rover.
Cogitado para ser fabricado em Jacareí, onde era a produção da Chery, marca do mesmo grupo, o 7 terá motorização híbrida plug-in, mas ainda sem detalhes revelados. Na China é vendido somente com motor 1.6 turbo de 186 cv e câmbio de dupla embreagem de sete marchas.
Para brigar com o Jeep Commander, o Jaecoo J8 é um SUV maior (4,81 m) com capacidade para levar sete pessoas. Nesse caso, o motor 2.0 turbo entrega 250 cv.
Para o Brasil, porém, também terá uma versão híbrida plug-in. Só não se sabe se virá já eletrificada ou se a versão com motor a bateria virá em um segundo momento.
Os primeiros carros com a plataforma Bio-Hybrid a serem produzidos no Brasil serão os Jeep Compass e Commander. Ao que tudo indica, a Stellantis vai abandonar a motorização diesel nos dois SUVs. No lugar, vai oferecer o sistema 4xe de tração nas quatro rodas, mas com o eixo traseiro movido por um motor elétrico.
O sistema é quase o mesmo que equipa o Compass 4xe importado da Itália. A grande novidade, porém, é que a produção em Goiana (PE) vai adotar o motor 1.3 turboflex, em vez da unidade movida apenas a gasolina. Assim, o conjunto deve entregar 245 cv, quando abastecido com etanol. Destes, 185 cv virão do propulsor a combustão e 60 cv da unidade elétrica.
O SUV da Omoda, outra marca do grupo Chery que chegará independente da Caoa, assim como a Jaecoo, terá um sistema híbrido leve ligado ao motor 1.5 turbo a gasolina. São 156 cv e 23,4 kgfm.
O sistema híbrido leve usa um pequeno motor elétrico no lugar do alternador e que é acionado em situações específicas, seja para desligar o propulsor a combustão, seja para funcionarem juntos para ajudar no desempenho.
O SUV nacional começará a ser produzido no último trimestre do ano, podendo chegar às lojas ainda em 2024 ou no começo de 2025. Mas o certo é que ele terá uma opção híbrido flex com um motor elétrico em funcionamento conjunto a um a combustão que pode ser abastecido com etanol.
No princípio, o conjunto híbrido do novo SUV será importado do Japão, mas a Toyota pretende nacionalizar componentes para depender menos do mercado externo e aumentar o índice de regionalização dos híbridos.
O conjunto escolhido será o 1.5 aspirado de 90 cv com um motor elétrico de 81 cv. Juntos, deverão entregar cerca de 120 cv.
Como tem virado padrão na Mercedes-Benz, a nova geração do Classe E chegará ao Brasil com motorização híbrido-leve, com sistema de 48V para ajudar no consumo e no desempenho. Na Europa existem versões híbridas plug-in, mas é improvável que cheguem ao Brasil em um primeiro momento.
Além da motorização, o Classe E traz novo visual e interior futurista com três telas com acesso a redes sociais e vídeos por streaming.
Quem entrar no site da Porsche vai encontrar as versões híbridas do Cayenne, mas quem pedir um em uma concessionária só vai poder pegar o carro no segundo semestre de 2024.
A porta de entrada para a gama híbrida é o Cayenne E-Hybrid, que custa R$ 690 mil na carroceria SUV e R$ 720 mil na Coupé. Ambos combinam o motor 3.0 turbo V6, que entrega 304 cv, com um motor elétrico de 176 cv. A potência combinada é de 470 cv.
Já as versões Turbo E-Hybrid usam o mesmo elétrico de 176 cv, mas em conjunto com o 4.0 V8 biturbo de 599 cv, resultando em uma potência combinada de 739 cv. O torque máximo é de 96,9 kgfm.
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Fonte: direitonews