Praticamente todas as montadoras disponibilizam sites dedicados aos seus veículos e usam ferramentas específicas para ajudar o consumidor a conhecer detalhadamente cada uma das versões disponíveis. A estratégia serve tanto para aproximar o cliente do produto quanto para a própria divulgação do carro. Nessa pegada, quanto mais expor para o público as versões do catálogo, melhor.
Apesar disso, há casos em que a montadora de certa forma “esconde” do catálogo algumas configurações e deixa de apresentá-las diretamente para o consumidor comum. São versões específicas e geralmente destinadas ao trabalho ou a setores distintos do mercado. Autoesporte pesquisou e reuniu em lista cinco exemplos do tipo. Confira!
‘Descoberta’ há poucos meses, a versão Log do Onix não está no site da Chevrolet e tampouco é conhecida pela rede de concessionárias. A configuração é exclusiva do canal de vendas diretas da montadora e negociada diretamente com empresas. Tem foco no transporte de cargas e toma como base o Onix comum.
O diferencial fica por conta da ausência do banco traseiro, que foi removido para abrir espaço para caixas, pacotes e outros itens. A adaptação inclui ainda barras de proteção e adesivos nas janelas traseiras. Detalhes sobre motorização e capacidades são guardados pela Chevrolet, mas não devem fugir do que já conhecemos do Onix convencional (375 kg de carga e motores 1.0 aspirado e turbo).
O Mobi entrou para o mercado de transporte de cargas em 2022 através de uma encomenda realizada pelos Correios. Na ocasião, a estatal adquiriu cerca de 1.100 unidades para reforçar sua frota de veículos de entrega. A preparação incluiu a retirada de todos os bancos (com exceção do assento do motorista) e a instalação de uma caixa de correspondências no lado do carona.
Agora, a versão Cargo voltará ao catálogo do hatch compacto e poderá ser adquirida por outras empresas. De acordo com o site Autos Segredos, a novidade já está em fase final de desenvolvimento e chegará ao mercado em breve. O compartimento traseiro será transformado em uma área de carga e, sob o capô, marcará presença o conhecido motor 1.0 Firefly de até 75 cv.
Na mesma pegada da Fiat com o Mobi, a Renault também fez exercício similar com o Kwid, testando versão destinada ao transporte de cargas. A configuração toma como base a variante elétrica E-Tech. Os bancos traseiros foram removidos para criar uma área de carga com divisória de malha metálica e capacidade de cerca de 325 kg.
O porte compacto (apenas 3,70 metros de comprimento) permite que o Kwid Cargo estacione em vagas mais apertadas e acesse ruas apertadas. A motorização elétrica é um outro diferencial do modelo.
Mesmo não sendo exatamente escondida do público convencional, a versão XR do Toyota Corolla Cross tem uma função específica no portfólio: atender prioritariamente o mercado de vendas diretas. Custa a partir de R$ 179.190 e tem pacote de equipamentos mais enxuto na comparação com a variante XRE posicionada logo acima. Entre outras diferenças, perde apoio de braço central traseiro, painel com tela de 12,3″, retrovisor interno fotocrômico, iluminação ambiente e bancos em couro.
Ainda assim, oferece ar-condicionado automático, faróis em LED, assistentes de condução, retrovisores externos com rebatimento elétrico, freio de estacionamento eletrônico, multimídia de 9 polegadas, 7 airbags, entre outros itens. Sob o capô, o motor 2.0 aspirado rende 167/175 cv e vem ligado ao câmbio CVT de 10 marchas.
Apesar de estar disponível para o público comum apenas na configuração topo de linha High Country, o Chevrolet Trailblazer sai da fábrica de São José dos Campos (SP) em mais uma versão: a LT. A configuração atende o mercado de vendas diretas e abastece principalmente empresas e órgãos governamentais. No visual, perde detalhes como cromados na dianteira, rodas de liga leve de 18 polegadas e faróis de LED.
Além disso, não há equipamentos como frenagem automática de emergência, assistente de faixa ou bancos de couro. Outra ausência é a oferta de até sete lugares e, com apenas cinco assentos, a capacidade do porta-malas fica em 666 litros. Sob o capô, a motorização não muda: 2.8 turbodiesel com 207 cv de potência e 52 kgfm de torque. O câmbio automático é de oito marchas, com tração 4×4.
Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital
Fonte: direitonews
