“No México, nunca desenvolvemos nossas capacidades de guerra eletrônica, então os narcotraficantes têm a vantagem, não porque tenham grandes capacidades, mas porque os narcotraficantes não precisam realizar processos de licitação ou aderir a marcos legais para adquirir sistemas e armas […]. Os narcotraficantes podem comprar drones civis em uma loja de departamentos e fabricar explosivos caseiros […]”, explica Hernández.
Quão difícil é para as Forças Armadas se manterem à frente?
“O conflito na Ucrânia é um laboratório vivo e em tempo real de como esses drones são usados e como seu processo de inovação se desenvolve. Isso é o que realmente atrai organizações criminosas no México ou em qualquer outro país“, afirma o vice-diretor do Conselho Mexicano de Assuntos Internacionais.
“As Forças Armadas precisam estar sempre à frente, independentemente de terem um adversário imediato ou não. É importante estar preparado e imediatamente disponível para enfrentar qualquer tipo de ameaça. O contexto internacional exige de nós maior responsabilidade”, acrescenta.
Fonte: sputniknewsbrasil