Conflito na Ucrânia, apoio ao Haiti e paz na Colômbia: a agenda do Brasil no Conselho de Segurança


Conforme o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, os principais temas que devem ser abordados durante a presidência brasileira são: conflito na Ucrânia; missão de apoio às forças de segurança no Haiti; e manutenção da missão da ONU que supervisiona as negociações de paz na Colômbia. Para o dia 20 de outubro está prevista uma audiência que será presidida pelo ministro.

“Vamos trazer neste mês a ideia de que o Conselho de Segurança deveria tratar mais amplamente dos instrumentos que as Nações Unidas, os países e as organizações regionais têm para prevenir os conflitos, e não só tratar deles depois que ocorrem”, pontua o secretário de Assuntos Multilaterais Políticos do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Carlos Márcio Cozendey.

O então ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, ao lado do então presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), em 29 de junho de 2010 - Sputnik Brasil, 1920, 28.09.2023

Apoio à reforma do conselho

Criado em 1948, após a Segunda Guerra Mundial, o Conselho de Segurança da ONU conta com cinco membros permanentes — China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia — e um grupo de outros dez países com mandatos de dois anos.
Além do Brasil, ocupam as vagas rotativas até dezembro Albânia, Equador, Emirados Árabes Unidos, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique e Suíça. Desde a criação do grupo, esse é o 11º mandato brasileiro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já anunciou publicamente que defende a reforma do conselho e pede um assento permanente para o Brasil, com apoio de China e Rússia, que também fazem parte do BRICS. Lula também defende a entrada de África do Sul e Índia no órgão da ONU.
Durante discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas no último dia 19, Lula afirmou que o conselho “vem perdendo progressivamente sua credibilidade”.
“Sua paralisia é a prova mais eloquente da necessidade e urgência de reformá-lo, conferindo-lhe maior representatividade e eficácia”, disse Lula na ocasião.
Militares brasileiros da Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (MINUSTAH) ficam em posição de sentido durante cerimônia de transferência do comando do contingente militar na capital haitiana Porto Príncipe (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 27.09.2023

Fonte: sputniknewsbrasil

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