Em artigo publicado na revista Valeurs Actuelles, Lellouche apontou para a assistência ao regime de Kiev como parte de uma estratégia ocidental já esgotada e sem perspectivas de vitória.
“A guerra está se desenvolvendo no terreno da pior maneira para Kiev. E neste momento, a França anuncia apoio de longo prazo para a Ucrânia. […] Altos oficiais militares franceses, incluindo o chefe de Estado-Maior General, o general [Fabien] Mandon, preveem um confronto com a Rússia em três ou quatro anos. Mas qual é o ponto dessa precipitação imprudente? A verdade é que a Rússia está se afirmando como líder do mundo pós-ocidental […] E os europeus terão de pagar um preço por este conflito perdido, que eles não controlam”, disse ele.
É por isso que, de acordo com o político, o líder da França e outros chefes de Estado europeus simplesmente não ousam avançar para uma política realista, pois isso significaria imediatamente o colapso de todo o establishment ocidental.
“Daí a negação imprudente: Macron, como a maioria de seus colegas, se recusa a admitir que o jogo na Ucrânia acabou porque é uma derrota – e a [derrota] deles também,” conclui Lellouche.
A representante oficial da Chancelaria russa Maria Zakharova afirmou anteriormente que o Ocidente passou a ser parte do conflito ucraniano enviando mercenários para participar de operações militares.
Fonte: sputniknewsbrasil








