Conab: Safra de grãos deve atingir 326,9 milhões de toneladas em 2024/2025


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A produção de grãos no Brasil para o ciclo 2024/2025 deve atingir 326,9 milhões de toneladas, sinalizando uma safra recorde com um aumento de 8,2% em relação ao ciclo atual. Essa previsão foi divulgada no estudo Perspectivas para a Agropecuária, apresentado nesta terça-feira (17) pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).

O estudo, elaborado em parceria com o Banco do Brasil, é a 12ª edição da análise de produção da Conab e prevê um aumento significativo na produção de arroz, soja e milho. A produção de arroz deve crescer 14,7% em comparação com a safra 2023/2024, a soja 12,8% e o milho 4,1%.

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A área total destinada à produção agrícola deve ser de 81,4 milhões de hectares, representando um avanço de 2,1% em relação à safra passada. O arroz deve experimentar o maior incremento na área plantada, com um aumento de 11%, alcançando 1,6 milhão de hectares. A soja, por sua vez, ampliará suas terras de plantio em 3%, totalizando 47,4 milhões de hectares.

Wellington Teixeira, superintendente de Gestão e Oferta da Conab, comentou que, se o clima se mantiver dentro da normalidade prevista, a produtividade deve aumentar em 5,9%, resultando em uma safra recorde 8% maior que a atual. Ele destacou que a safra será robusta, capaz de garantir o abastecimento interno e a continuidade das exportações.

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Teixeira acrescentou que a produção de grãos prevista contribuirá para o crescimento da produção interna de carnes, que continuará com demanda aquecida. A Conab estima que, no ciclo 2024/2025, a produção de carne no Brasil será de 46,1 milhões de toneladas, com um aumento anual de 1,2%.

O estudo da Conab também indica um aumento mais acentuado na área destinada ao cultivo de arroz para a temporada 2024/2025, em comparação com a safra anterior. Os preços elevados e a rentabilidade histórica são fatores que estimulam esse crescimento. A previsão é de uma alta de 11,1% na área destinada ao arroz, com uma produção estimada em 12,1 milhões de toneladas, recuperando o volume alcançado na safra 2017/2018.

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Além da maior disponibilidade interna, a Conab projeta uma demanda internacional aquecida pelo arroz brasileiro e uma queda nos preços internos. Isso deve impulsionar as exportações do produto, que podem chegar a 2 milhões de toneladas. O feijão, que também faz parte da dieta brasileira, deve ter um incremento de 1,2% na área cultivada em relação a 2023/2024. A produtividade das lavouras de feijão pode apresentar uma leve queda, mas a colheita deve se manter estável em cerca de 3,3 milhões de toneladas, o maior volume desde 2016/2017.

A Conab também prevê um aumento na área destinada ao cultivo de algodão, que pode chegar a 2 milhões de hectares, uma elevação de 3,2% em relação à safra 2023/2024. Na região do Matopiba, que abrange Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, é esperado o maior crescimento proporcional.

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O panorama também é positivo para a produção de soja. Apesar da pressão para a baixa nos preços nacionais e dos desafios de rentabilidade, a soja continua sendo uma cultura lucrativa com alta liquidez. A crescente demanda global deve impulsionar as exportações e o esmagamento interno para a produção de biocombustíveis. Com isso, a área plantada de soja deve aumentar para 47,4 milhões de hectares. A produtividade deve se recuperar após problemas climáticos nas principais regiões produtoras, resultando em uma colheita estimada em torno de 166,28 milhões de toneladas, um aumento de 12,8% em relação à safra 2023/2024.

Para o milho, a área cultivada deve se manter estável, mas a produtividade deve apresentar recuperação, contribuindo para uma expectativa de alta na produção, estimada em 119,8 milhões de toneladas. No entanto, as exportações de milho estão projetadas para 34 milhões de toneladas no ciclo 2024/2025, o que representa uma queda de 5,6%.

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Fonte: gazetabrasil

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