A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou seu acompanhamento semanal das lavouras brasileiras e atualizou o estágio de desenvolvimento das lavouras de milho da safra de verão 2023/24 e da segunda safra de 2024 no Brasil.
A segunda safra de milho segue sendo colhida, subindo dos 1,1% da semana passada para 3,7% do total cultivado no país, este índice é maior do que os 0,7% do mesmo período de 2023.
Os estados que já iniciaram as atividades são Mato Grosso (4,8%), Mato Grosso do Sul e Paraná (4%), Goiás (2%) e Tocantins (1%).
Enquanto isso, as lavouras seguem em desenvolvimento, se dividindo entre 0,2% ainda em desenvolvimento vegetativo, 3,5% em floração, 42,6% em enchimento de grãos e 50% já em maturação.
Detalhando o desenvolvimento em cada estado, os técnicos da Conab apontam que as produtividades registradas no Mato Grosso estão sendo positivas até o momento.
As últimas chuvas registradas ajudam lavouras do Paraná e Mato Grosso do Sul, enquanto ainda falta umidade em Minas Gerais, Bahia, Maranhão e Piauí.
Ao mesmo tempo, a colheita da primeira safra 23/24 também segue avançando no Brasil, saindo dos 78,4% da semana passada e indo para 81,6% do total previsto, percentual menor do que os 83,2% do mesmo período da safra passada.
Os estados mais avançados na colheita são São Paulo, Paraná e Santa Catarina (100%), Minas Gerais (97%), Rio Grande do Sul (93%), Goiás (90%), Bahia (73,2%), Piauí (39%) e Maranhão (23%).
As lavouras de milho primeira safra se dividem em 1,1% ainda na fase de enchimento de grãos e 17,3% em maturação.
Os técnicos da Conab destacam que, a colheita ainda evolui pouco no Rio Grande do Sul devido a alta umidade dos grãos e da prioridade dada à colheita da soja. “As perdas qualitativas aumentaram devido à presença de micotoxinas e germinação de grãos na espiga”.
Já em Goiás e Minas Gerais os trabalhos estão chegando ao final com produtividades satisfatórias no estado do Centro-Oeste e abaixo do esperado no do Sudeste.
As atividades de colheita também avançam na Bahia, Maranhão e Piauí.
Fonte: noticiasagricolas