Comunidade judaica de São Paulo celebra Yom HaShoá com homenagens a vítimas do Holocausto (VÍDEO)


O evento reuniu sobreviventes, jovens, lideranças comunitárias e representantes internacionais.
George Legmann, nascido no campo de concentração de Dachau, na Alemanha, relatou sua história de vida, destacando a importância da memória e da resistência diante das atrocidades cometidas durante o Holocausto.
Marcos Knobel, presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo (FISESP), enfatizou o compromisso da comunidade judaica com a preservação da memória e a defesa contra o ódio. “Yom HaShoah serve para lembrar a história e levar a gente. Esse é o compromisso que eu, em nome da comunidade judaica, e dos heróis assumem perante vocês.”
A cerimônia também contou com a participação de jovens como Ariel Marmelszpejn, de 20 anos, que destacou a importância de ouvir os sobreviventes: “É uma oportunidade que a gente tem de olhar no olho deles, de sentir a mão, a pele, o osso e ver que o que eles passaram é de verdade.”

“Cada ano que passa tem menos sobreviventes e mais cadeiras vazias reservadas pra eles, e isso só reforça o nosso dever […] de vir, de aprender, de escutar as histórias deles, para poder honrar o legado deles, preservar a memória deles e deixar que isso nunca mais se repita.”

Em 2025, completam-se 80 anos da libertação de Auschwitz, um dos principais marcos simbólicos do fim da Segunda Guerra Mundial e da derrota do regime nazista. A libertação do campo, em 27 de janeiro de 1945, foi realizada pelo Exército Vermelho da União Soviética, cuja participação foi decisiva para encerrar o conflito na Europa. Estima-se que mais de 8 milhões de soldados soviéticos tenham morrido durante a guerra — o maior número entre os países aliados.
Mel Maester, da Agência Judaica em São Paulo, reforçou a importância da educação e da memória e que é importante apoio de todas as frentes. “É muito importante a gente lembrar de todo mundo que não está aqui com a gente […] não só todos os seis milhões de judeus, mas também várias outras etnias, várias outras pessoas que sofreram e foram discriminadas por ser quem elas são e acreditar no que elas acreditam […]. Para que isso não se repita.”
A cerimônia também foi marcada por reflexões sobre o atual conflito entre Israel e Palestina. Desde os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023, que resultaram na morte de cerca de 1.200 israelenses, a resposta militar de Israel tem sido intensa. Até abril de 2025, mais de 62 mil palestinos foram mortos, incluindo milhares de mulheres e crianças, e centenas de milhares foram deslocados devido aos bombardeios e à destruição de infraestrutura essencial em Gaza.
A crise humanitária se agravou com a destruição de hospitais, escolas e centros de abrigo, além da escassez de alimentos e medicamentos. Organizações internacionais alertam para o risco iminente de fome e doenças em larga escala na região, enquanto a Rússia reitera seu apoio à solução de dois Estados, conforme definido pela ONU, como caminho para a paz entre israelenses e palestinos.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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