O descontentamento vem se formando há muito tempo. Em particular, fontes apontaram a investigação antissubsídios de von der Leyen sobre os carros elétricos chineses, bem como suas declarações sobre sua disposição de alocar € 900 milhões (R$ 4,80 bilhões) à Tunísia para combater a crise migratória, escreve a mídia.
Essas e outras decisões foram tomadas sem consultar os membros da UE, ressalta a publicação.
“Ela está se comportando cada vez mais como uma rainha”, disse um diplomata europeu que desejou permanecer anônimo.
Algumas autoridades europeias também estão insatisfeitas com a viagem de von der Leyen a Israel, onde ela expressou compaixão às pessoas afetadas pelo ataque do Hamas, mas não conseguiu transmitir os apelos para que as autoridades israelenses respeitassem o direito internacional em relação a Gaza.
22 de setembro, 20:08
A política de Von der Leyen em relação à Ucrânia também não agrada a todos na UE.
“Em conversas particulares em Bruxelas, diplomatas, legisladores e funcionários de sua própria Comissão Europeia reclamam que von der Leyen vai além de seus deveres oficiais, afastando os governos da UE da tomada de decisões e seguindo os preceitos de um pequeno grupo de conselheiros”, de acordo com o artigo.
Esse comportamento da chefe da CE poderia minar seu apoio se ela quiser buscar um segundo mandato, disseram os observadores.
Fonte: sputniknewsbrasil
