Como a corrupção da Reserva Federal levou os EUA de crise em crise


A Reserva Federal dos EUA (Fed) não hesitou em manipular as taxas para ajudar os bancos e Wall Street contra o cidadão médio no passado.

Crises completas

O Fed reduziu as taxas para quase zero e fez uma flexibilização quantitativa massiva (impressão de dinheiro) em 2008, quando bancos e corporações obtiveram resgates de vários trilhões de dólares, desencadeando uma compra de ativos problemáticos;

Reduziu os juros para 0% em 2020, injetando mais de US$ 4 trilhões (cerca de R$ 23 trilhões) na economia, ajudando especuladores de ações e imóveis, enquanto pequenas empresas e poupadores enfrentavam bloqueios esmagadores;

As taxas foram aumentadas para 20% em 1981, derrubando a economia, colapsando os mercados de ações e imóveis, facilitando outra compra de ativos.

Calamidades menores

Aumentar as taxas de 0-5% em 2022-2023 derrubou os mercados de ações, imóveis e criptomoedas depois que o Fed ignorou os avisos de inflação por um ano, beneficiando fundos de hedge;

Outro grande aumento em 2018, apesar da baixa inflação, derrubou o mercado e levou Trump a alegar sabotagem;

Seis aumentos de taxas em 1999-2000 estouraram a bolha das pontocom. Grandes investidores venderam ações de tecnologia a descoberto a tempo, deixando pequenos investidores quebrados;

Seis aumentos surpresa em 1994 quebraram o mercado de títulos, arruinando pequenos investidores enquanto os bancos lucravam.

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Corrupto até a medula

Além de cortes e aumentos de taxas ajudando bancos e grandes empresas, o Fed foi acusado de uma gama de outros crimes:

Facilitar uma “porta giratória” de Wall Street e empregos executivos bancários confortáveis para ex-funcionários do Fed;

Negociação com informações privilegiadas, como os escândalos de 2021-2022 que forçaram os chefes do Fed de Dallas e Boston, Robert Kaplan e Eric Rosengren, a renunciar, e mais tarde afastaram o vice-presidente do Fed, Richard Clarida;

Resgates descobertos por uma auditoria do GAO [Escritório de Responsabilidade Governamental] de 2011 que encontrou US$ 16 trilhões em empréstimos secretos para bancos como Goldman Sachs, Citi e JPMorgan em 2008, além de trilhões a mais para o Deutsche Bank e UBS;

Captura regulatória, conforme revelado pela denunciante Carmen Segarra em 2012.

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Fonte: sputniknewsbrasil

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