Como a combinação de 2 tecnologias salvará a Terra de um asteroide assassino?


A NASA já testou com sucesso seu projeto Double Asteroid Redirection Test (DART), em que os cientistas conseguiram desviar a rota de um asteroide não perigoso por impacto nele de uma sonda espacial.
A problema é que às tecnologias atuais falta a capacidade de identificar os asteroides potencialmente perigosos.
Porém, o projeto da NASA Near-Earth Object Surveyor (NEO Surveyor ou Inspetor de Objetos Próximos à Terra), em cooperação com o Observatório Vera C. Rubin no Chile, vai levar a capacidade dos cientistas de detectar objetos espaciais a um nível sem precedentes.
Asteroide (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 14.09.2024

O primeiro, NEO Surveyor, é um telescópio espacial planejado para ser lançado nos próximos cinco anos, que vai operar com o infravermelho.
Essa capacidade vai lhe permitir observar asteroides não pela luz refletida das estrelas, como operam os telescópios tradicionais, mas por suas assinaturas de calor.
Coberto por um protetor solar, nem mesmo os raios do Sol vão poder esconder os asteroides do seu olhar atento.

“Dentro de dez anos após seu lançamento, ele vai encontrar 90% ou mais dos asteroides destruidores de cidades que ainda não foram encontrados por meios convencionais.”

Asteroide colidindo com a Terra - Sputnik Brasil, 1920, 07.09.2024

Por outro lado, o telescópio do Observatório Vera C. Rubin, que se encontra nas montanhas do Chile, deverá ser um dos melhores em seu campo.
Segundo o artigo, este telescópio vai ter o dispositivo de observação mais avançado já feito.

“Com um espelho colossal que coleta até mesmo a luz das estrelas mais tênues e distantes e uma câmera digital de 3.200 megapixels do tamanho de um carro, ele verá e registrará tudo o que se move no céu escuro acima, desde estrelas em explosão distantes até cometas interestelares”, descreve o jornal.

Trabalhando em equipe, os dois aparelhos vão revelar as ameaças de asteroides para a Terra com um século de antecedência, até a década de 2040.
Quando detectado, os cientistas vão precisar decidir como agir de acordo com as ferramentas disponíveis para eles.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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