‘Linhas de rato’, colonização, elites, multinacionais e Igreja Católica
‘A máquina repressora é emprestada da Alemanha nazista’
“O [Adolf] Eichmann [um dos maiores organizadores do Holocausto nazista], por exemplo, trabalhava na Volkswagen. Pouca gente na empresa sabia quem ele era, mas a diretoria sabia. A Volkswagen teve uma participação ativa na ditadura do Brasil, inclusive perseguindo funcionários. Ou seja, toda essa máquina de repressão acolheu bem esses fascistas.”
“Essa máquina repressora é uma máquina emprestada da Alemanha nazista. Ela vai se edificar na França (como pode-se ver em suas ações na Argélia e no Vietnã), na Espanha, em Portugal e principalmente em países como Alemanha Ocidental e Itália. Essa ‘cientifização’ da tortura, essa expertise que vai acontecer na América Latina como um todo, com os esquadrões da morte, as guardas nacionais, os comandos, as operações encobertas (das quais a mais famosa é a Operação Condor), tudo isso tem relação direta com a escola fascista.”
‘Muitos ficaram na sombra, mas outros ajudaram a cumprir políticas de perseguição’
“Josef Mengele, que morre no Brasil e é enterrado com outro nome, tinha uma relação com vários outros alemães que também fugiram no pós-guerra e mantiveram seus laços nazistas.”
Integração dos nazistas foi ‘leniência ao imperialismo’ dos EUA
“Os países foram centralizados por Washington para deixar essa questão do fascismo para lá, pois muitos deles estavam ajudando no combate aos comunistas.”
‘Sempre se sonhou com o retorno do fascismo’
“O Brasil foi o país da América Latina que mais sofreu: perdeu mais de 30 navios, perdeu mais de mil pessoas em um afundamento desses navios e mesmo assim nunca se preocupou em fazer uma grande investigação dos apoiadores sobre os apoiados do nazismo e do fascismo.”
Fonte: sputniknewsbrasil