Comissão do Senado aprova convites para que Mauro Vieira e Celso Amorim falem sobre eleição na Venezuela


Na manhã desta quinta-feira (08), a Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado Federal convidou o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Celso Amorim, para prestar esclarecimentos sobre seu papel como enviado especial do governo brasileiro nas eleições venezuelanas.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, também foi convocado para discutir o tema com a comissão.

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Ambos os convites foram aprovados de forma simbólica após negociações entre o governo e a oposição.

Ainda será definida a data para a audiência, e a presença de Amorim e Vieira não é obrigatória.

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O presidente da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), indicou que há um consenso para que Amorim compareça na próxima quinta-feira (15).

Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores, visitou a Venezuela para observar o processo eleitoral em 28 de julho.

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O país está passando por um período de tensão política e social após o ditador socialista Nicolás Maduro ter sido declarado vencedor das eleições, resultado que gerou desconfiança entre organismos internacionais e a oposição local.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou a reeleição de Maduro na última segunda-feira (29), com cerca de 97% das urnas apuradas.

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O CNE reportou que Maduro obteve 51,95% dos votos, enquanto seu adversário, Edmundo González, recebeu 43,18%.

Contudo, a oposição e a comunidade internacional contestam esse resultado e pedem a divulgação das atas eleitorais, documentos que detalham os votos por urna.

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Segundo uma contagem alternativa realizada pela oposição, González teria vencido com 67% dos votos, contra 30% de Maduro.

Amorim tem apoiado o governo brasileiro na demanda pela publicação completa das atas eleitorais.

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Recentemente, os governos do Brasil, da Colômbia e do México emitiram uma nota conjunta, solicitando a divulgação das atas e a resolução do impasse eleitoral na Venezuela por meios institucionais, além do respeito à soberania popular e à apuração imparcial.

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Fonte: gazetabrasil

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