Comissão de Finanças questiona jardim vertical da 23 de Maio e andamento de programa voltado ao emprego


André Bueno | REDE CÂMARA SP

Reunião da Comissão de Finanças e Orçamento desta quarta-feira (10/5)

FELIPE PALMA
DA REDAÇÃO

A Comissão de Finanças e Orçamento aprovou durante a reunião desta quarta-feira (10/5) dois requerimentos com pedidos de informações às secretarias municipais das Subprefeituras e de Desenvolvimento Econômico e Trabalho. O colegiado ainda aprovou pareceres de 11 PLs (Projetos de Lei), dentre eles projetos de deliberação exclusiva das Comissões da Casa.

Em um dos documentos, o vereador Jair Tatto (PT) entende que o jardim vertical instalado em 2017 na Avenida 23 de Maio, na zona sul de São Paulo, está abandonado. O parlamentar pede que o secretário municipal das Subprefeituras, Alexandre Modonezi, forneça informações sobre os serviços executados e os custos mensais para a manutenção contínua do Corredor Verde da 23 de Maio. “Foram instalados seis quilômetros de jardins visando a redução da poluição e ruído, como também, proporcionar uma melhoria visual, mas a empresa responsável pela manutenção do jardim vertical abdicou da parceria trazendo custos aos cofres públicos com a contratação de outra empresa em julho de 2018″.

O outro requerimento, autoria do vereador Dr. Sidney Cruz (REPUBLICANOS), solicita informações da pasta de Desenvolvimento Econômico e Trabalho sobre o POT (Programa Operação Trabalho). O programa tem como objetivo conceder atenção especial ao trabalhador desempregado, residente no município, pertencente à família de baixa renda, visando estimulá-lo na busca por uma ocupação ou reinserção no mercado de trabalho. “Quero ter uma ideia das contrações via POT, quantas pessoas e onde estão distribuídas, os equipamentos beneficiados, para entender melhor como está sendo gerido o recurso público”.

Projetos de Lei

Entre os Projetos de Lei que receberam aval da Comissão de Finanças, há dois projetos do vereador Aurélio Nomura (PSDB): o PL 311/2018 prevê a redução progressiva da aquisição de material plástico descartável, à base de polietileno ou de derivados de petróleo, destinados ao consumo de bebidas e alimentos; e o PL 547/2019 que prioriza o uso de agregados reciclados, oriundos de resíduos sólidos da construção civil e do concreto asfáltico com asfalto borracha, em obras e serviços de pavimentação das vias da cidade.

Também passou pelo colegiado o PL 72/2018 – autoria do vereador Rinaldi Digilio (UNIÃO) – que autoriza o Executivo a plantar árvores frutíferas em São Paulo. “Eu sempre quis plantar árvores frutíferas, mas é proibido plantar aqui com a justificativa que atrapalha o trânsito e suja as ruas. Volta da ave e fauna na cidade”, afirmou o relator da matéria, vereador Roberto Tripoli (PV). A vereadora Rute Costa (PSDB) disse ser um projeto importante. “Na rua da minha casa tem duas árvores frutíferas, dos moradores mesmo. Eu vejo com entusiasmo as crianças pegando romã e pitanga. Elas ficam enlouquecidas”.

O encontro, que pode ser visto no vídeo abaixo, contou com a participação dos vereadores Jair Tatto (PT), Isac Félix (PL), Atílio Francisco (REPUBLICANOS), Cris Monteiro (NOVO), Dr. Sidney Cruz (SOLIDARIEDADE), Paulo Frange (PTB), Roberto Tripoli (PV) e Rute Costa (PSDB).

 

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