Com taxa de desemprego de 7,9%, Brasil registra menor índice em 10 anos no 1º trimestre


O primeiro trimestre de 2024 registrou uma taxa de desemprego de 7,9% no Brasil, uma queda de 0,9 ponto percentual na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, quando estava em 8,8%.
Dos 26 estados e Distrito Federal, 21 registraram queda na taxa de desocupação nos três primeiros meses do ano. As localidades regiões com redução no índice foram Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Goiás e DF. Já em Santa Catarina, a taxa se manteve estável em 3,8% e houve crescimento em Rondônia (3,2% a 3,7%), Roraima (6,8% a 7,6%), Rio Grande do Sul (de 5,4% a 5,8%) e Mato Grosso do Sul (4,8% a 5%).
Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). No primeiro trimestre, cerca de 1,9 milhão de pessoas em idade economicamente ativa procuravam trabalho por dois anos ou mais, uma queda de 14,% na comparação com o mesmo período de 2023, quando 2,2 milhões viviam essa situação. Porém, na comparação com o quarto trimestre do ano passado, houve um aumento de 0,5 ponto percentual na taxa, que estava em 7,4%.
“Isso mostra que na comparação de curto prazo, há influência dos padrões sazonais. Mas a trajetória de queda anual, que já vem sendo observadas em outros trimestres, se manteve”, explicou Adriana Beringuy, Coordenadora de Pesquisas por Amostras de Domicílios do IBGE.
Já a renda média mensal do trabalhador brasileiro teve um leve aumento e passou de R$ 3.004 para R$ 3.123.

Desemprego chega a 9,8% para mulheres

O levantamento do IBGE mostrou ainda que as taxas de desemprego são maiores para pessoas pretas, pardas, mulheres e quem tem ensino médio incompleto, todos com índices acima da média nacional de 7,9%.
No primeiro trimestre de 2024, a desocupação ficou em 9,8% para mulheres, enquanto para os homens é de 6,5%, além de 9,7% para pretos e 9,1% para pardos (os brancos possuem taxa de 6,2%).
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Fonte: sputniknewsbrasil

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