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A Vigilância Sanitária de Belo Horizonte interditou, nesta quarta-feira (23), a Padaria e Confeitaria Guadalajara, localizada no bairro Serrano, na Região da Pampulha, após uma família ser internada em estado grave com suspeita de intoxicação alimentar. O caso ocorreu após o consumo de uma torta de frango comprada no estabelecimento na tarde da última terça-feira (22).
As vítimas, Cleuza Maria de Jesus Dias, de 78 anos, sua sobrinha Fernanda Isabella de Morais Nogueira, de 23, e o namorado da jovem, José Vitor Carrilho Reis, de 24, começaram a passar mal horas depois de ingerirem o alimento. Os três precisaram ser intubados em unidades de terapia intensiva de hospitais em Sete Lagoas e na capital mineira.
De acordo com familiares, o casal adquiriu uma torta de frango e uma empada, consumidas na residência de Cleuza. Logo após a refeição, o trio percebeu um gosto azedo na comida e devolveu os alimentos à padaria. Na madrugada seguinte, Fernanda e José Vitor foram levados às pressas ao Hospital Municipal Monsenhor Flávio Damato, em Sete Lagoas. Cleuza foi atendida pelo Samu após desmaiar em casa e também foi encaminhada em estado grave à UTI.
A suspeita inicial da equipe médica é de intoxicação por substâncias tóxicas, possivelmente organofosforados — compostos comuns em pesticidas — ou toxina botulínica, encontrada em alimentos mal processados. A Polícia Militar e a Vigilância Sanitária estiveram no local, que foi interditado após constatação de diversas irregularidades.
Segundo nota da prefeitura, “a medida foi necessária porque o estabelecimento não possui Alvará Sanitário e nenhum cadastro no serviço para iniciar o processo para liberação do documento. Além disso, foram encontradas irregularidades no que se refere a questões de higiene e estrutura sanitária”.
Ainda conforme apuração da polícia, as tortas consumidas foram fabricadas no sábado (19) por um padeiro freelancer que atuava há apenas seis dias na padaria e sobre o qual o dono do estabelecimento alegou não ter qualquer dado de contato. O proprietário também afirmou que um incêndio recente danificou as câmeras de segurança, impedindo a verificação de imagens do funcionário temporário.
Fonte: gazetabrasil