A semana começou com valorização para os principais contratos do mercado do açúcar nos terminais internacionais. Após um período de pressão para os preços, o mercado volta a operar com suporte nos dados do Brasil.
Em Londres, o tipo branco teve alta de 1,90%, encerrando o dia por US$ 536,70 a tonelada. Já em Nova York, o tipo bruto teve alta de 3,20%, negociado por 19,01 cents/lbp.
“A Unica relatou na última quinta-feira que a produção de açúcar do Centro-Sul do Brasil na primeira metade de julho caiu”, destacou a análise do site internacional Barchart.
Os fundamentos para o mercado do açúcar continuam sendo os mesmos. Operadores monitoram o andamento da safra brasileira, enquanto por aqui há certa preocupação com as condições climáticas no Centro-Sul. A expectativa de um La Niña mantém produtores em alerta neste momento.
“Os principais fornecedores, como Brasil, Índia e Tailândia, apresentam uma baixa correlação entre os padrões de precipitação e as ocorrências de La Niña. Portanto, um evento menos intenso sugere uma perspectiva mais neutra, o que pode permitir a recuperação da oferta e levar a preços mais amenos”, destacou a última análise da Hedgepoint Global Markets.
No mercado interno, o preço do açúcar teve leves altas no último dia de negoicação, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista ficou negociado a 133 – com alta de 0,52%
Nas regiões Norte e Nordeste, o açúcar ficou cotado a R$ 173,31 – com alta de 1,91%, de acordo com dados da Datagro. Já o açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de negociação de apuração o preço FOB US$ 19,30 – com queda de 1,28%.
Fonte: noticiasagricolas