Na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), os vencimentos futuros do açúcar encerraram a sessão desta segunda-feira (19) com leves ganhos, sendo que apenas o contrato outubro que registrou uma leve baixa no fechamento desta sessão.
Na Bolsa de Nova York, o contrato outubro/24 do açúcar tipo bruto registrou leve baixa de 0,01% e encerrou negociado em 18,02 cents/lbp. Já o vencimento março/25 apresentou ganho de 0,02% e fechou cotado em 18,37 cents/lbp. O contrato maio/25 encerrou cotado em 17,78 cents/lbp com valorização a de 0,04%.
Os vencimentos futuros iniciaram a sessão em campo misto no terminal de Londres, mas fecharam a sessão pressionados. O vencimento outubro/24 do açúcar tipo branco finalizou com recuo de 3,00%, a US$ 513,70 a tonelada. Já o contrato dezembro/24 registrava perda de 2,50% e negociado a US$ 506,60 a tonelada.
Segundo as informações da Barchart, os preços do açúcar neste pregão tiveram suporte do câmbio em função da forma da moeda brasileira. “O real hoje subiu para uma alta de 5 semanas em relação ao dólar, desencorajando as vendas de exportação dos produtores de açúcar do Brasil”, apontou o Barchart.
De acordo com a Reuters Internacional, os revendedores disseram que o mercado tem ampla oferta, embora uma desaceleração esperada nas exportações do Brasil no final deste ano possa sustentar o mercado.
O Itaú BBA divulgou um relatório sobre o volume de açúcar que será direcionado para o etanol na Índia. “Na safra 2023/24, o governo indiano chegou a limitar o total de açúcar a ser direcionado para o etanol em apenas 1,7 mm de toneladas, mas com as flexibilizações recentes, o total deverá chegar a 2,5 milhões de toneladas”, informou o banco.
Já para a safra 2024/25, a estimativa é que tenha uma normalização do uso das fontes de produção desde o início, que levará ao maior uso de caldo/xarope, e com isso um volume maior de açúcar a ser direcionado para o etanol. “O volume que deverá ser direcionado é de 3,6 milhões de toneladas, mas a perspectiva da produção de açúcar na Índia é de 32,2 MM de toneladas”, destacou.
Segundo a Análise do Itaú BBA, a produção de etanol à base de cana de açúcar terá um impacto crescente na produção de açúcar, pois conforme a matéria prima utilizada (melaço do tipo c, melaço do tipo b e caldo/xarope) a indústria direciona mais sacarose para a destilação do produto que poderia produzir açúcar.
Mercado interno
No levantamento realizado pelo Cepea na última sexta-feira (16), o açúcar cristal estava precificado em R$131,19 por saca e teve uma alta de 1,44%.
Já no caso do açúcar cristal empacotado ficou estável e está precificado em R$ 15,2625/ 5kg. O açúcar refinado amorfo apresentou estabilidade e está em torno de R$ 3,3846 por kg.
Fonte: noticiasagricolas