O mercado futuro do café arábica teve um dia de ajustes expressivos para os preços nos terminais de Londres e Nova York. A quarta-feira (26) foi mais um dia de ajustes, mas ainda com o mercado monitorando a safra brasileira e as condições do tempo nas principais origens produtoras.
Em Nova York, julho/24 teve queda de 485 pontos, negociado por 226,35 cents/lbp, setembro/24 teve baixa de 495 pontos, valendo 224,35 cents/lbp, março/25 teve baixa de 480 pontos, cotado por 220,90 cents/lbp e maio/25 teve queda de 465 pontos, valendo 219,10 cents/lbp.
Em Londres, o robusta com vencimento em setembro/24 teve queda de US$ 58 por tonelada, negociado por US$ 4059, novembro/24 teve baixa de US$ 64 por tonelada, cotado por US$ 3873, janeiro/25 teve baixa de 63 por tonelada, valendo US$ 3710 e março/25 teve desvalorização de US$ 61 por tonelada, cotado por US$ 3625.
“As previsões de chuva na próxima semana nas regiões produtoras de café do Brasil aliviaram as preocupações com a seca e estão pesando sobre os preços do café”, destacou a análise do site internacional Barchart.
Além disso, o mercado teve a pressão do dólar, que operou com mais de 1% de alta durante todo o pregão. Por volta das 15h50 (horário de Brasília), a moeda tinha alta de 1,21% e era negociado por R$ 5,52 na venda.
O mercado continua monitorando a safra do Brasil, estoques no exterior e as condições climáticas nas principais origens. A correção nos preços já era esperada pelo setor.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com desvalorização em algumas das principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,80% em Machado/MG, negociado por R$ 1.365,00, Varginha/MG teve queda de 1,454%, cotado por R$ 1.370,00, Campos Gerais/MG teve baixa de 1,70%, valendo 1.370,00 e Franca/SP teve queda de 0,71%, cotado por R$ 1.400,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 1,40% em Varginha/MG, negociado por R$ 1.410,00 e Campos Gerais/Mg teve queda de 0,69%, cotado por R$ 1.430,00.
Fonte: noticiasagricolas
