A BYD acaba de aumentar a sua frota de… navios. Pode até parecer estranho ler essa frase, mas fato é que a fabricante chinesa inaugurou recentemente o chamado Jinan, a sua oitava embarcação, com capacidade para transportar até 9.200 carros de uma só vez. Com o grupo completo, a montadora informa que agora consegue levar mais de um milhão de veículos por ano pelo mundo.
Inclusive, o Jinan é um dos navios com maior capacidade de carga da BYD, junto com os já conhecidos Shenzhen, Xi’an e Changsha. Mas há também os Explorer 1, Changzhou, Hefei e Zhengzhou, que conseguem carregar 7.000 automóveis.
E assim como os “irmãos” marítimos, o Jinan é um navio híbrido. Isso significa que consegue navegar com o tradicional oléo combustível ou então por gás natural, mas sempre combinado com baterias gigantes.
Importante lembrar que os oito navios foram lançados em um período de menos de dois anos. Afinal, o primeiro deles, o Explorer 1, foi entregue em janeiro de 2024, enquanto o último começou as operações em setembro de 2025.
Além disso, todos os navios são equipados com rampas para entrada e saída dos veículos. Portanto, não necessitam de guindastes ou içamentos nesse processo. É o tipo de embarcação conhecida como Ro-Ro, cujo nome vem do inglês “roll-on/roll-off” (rolar para dentro/rolar para fora).
O investimento para essa expansão na importação de carros foi de R$ 3 bilhões. Fato é que, se todos os navios da chinesa estiverem em operação, a BYD consegue transportar 64.800 veículos ao mesmo tempo.
O Brasil é um dos países que recebem os navios da BYD. Essas operações já aconteceram mais de uma vez. Inclusive, a primeira viagem do BYD Shenzhen foi com destino ao porto de Itajaí (SC). Em maio de 2025, a chinesa trouxe 7.292 carros, entre eles Song Pro, novo Song Plus e Song Plus Premium, todos híbridos.
Para transportar todos os carros, a operação envolveu cerca de 130 caminhões-cegonha e mais de 500 profissionais, incluindo funcionários portuários e motoristas no desembarque terrestre. Fora isso, proximadamente 100 veículos circularam por hora, com caminhões entrando e saindo sem interrupção, enquanto o pátio foi monitorado digitalmente em tempo real.
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Fonte: direitonews